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06 = Orando Por Outras Pessoas



Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO
Grupo de Estudo do Centro – Fevereiro a Junho/2013
Liderança: Pr. Hélio O. Silva e Presb. Abimael A. Lima.
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06 = Orando Por Outras Pessoas.  27/02/2013.
Um Chamado à Reforma Espiritual – D. A. Carson, ECC, p.65-78.
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Introdução:
A igreja é formada por pessoas diferentes umas das outras. Algumas difíceis de lidar com elas, outras nem tanto. Entretanto, todas são pessoas caídas no pecado e perdoadas em Cristo. Existem ainda aqueles que freqüentam a igreja, mas ainda não se arrependeram de seus pecados para serem remidas por Cristo. Todavia, nossa freqüência à igreja não pode ser medida pelo que recebemos dos outros, mas pelo quanto as servimos no evangelho.
Servir às pessoas não é o mesmo que servir a Deus porque os dois grandes mandamentos são dois e não um só: Amar a Deus acima de tudo e amar o próximo com a si mesmo (Mt 22.37-40). Porém, o serviço prestado às pessoas com amor faz parte de nosso amor a Deus também, porque estamos servindo àqueles que ele ama! Fazer a vontade de Deus é interessar-se pelas mesmas coisas que ele se interessa e pelas mesmas pessoas que ele ama.

1.    Uma Característica Notável das Orações de Paulo é a Grande Proporção Dedicada à Intercessão.
®  Uma breve comparação com salmos demonstra facilmente a grande proporção dedicada à intercessão por Paulo.
®  As orações de Paulo podem ser classificadas em quatro categorias:
a)    Orações = Paulo orando ao escrever.
b)   Relatos de orações = Paulo conta de suas orações aos seus leitores.
c)    Desejos de oração = Pedidos no subjuntivo a Deus a fim de que faça algo em favor de seus leitores.
d)   Exortações à oração = Paulo incentivo seus leitores a orar.

®  D. A. Carson seleciona 31 textos das cartas de Paulo sobre suas orações em seu livro “Um Chamado à Reforma Espiritual”, ECC, p. 69-74.
®  Quem seguir o exemplo de Paulo nunca negligenciará a grande importância de orar pelos outros (Intercessão).
®  Dessa forma, nossa vida de oração será modelada pelo profundo desejo de procurar o que é melhor para o povo de Deus.

2.    Duas Inferências Importantes sobre a Intercessão.
a)   Devemos sempre submeter à definição de Deus o que é melhor.
®  As escrituras devem remodelar nossas convicções; e nossa conduta em relação aos outros deve moldar nossa vida de oração.

b)   Orar por outras pessoas requer que examinemos o nosso próprio coração.
®  Como podemos orar efetivamente pelos outros se nutrimos ressentimentos contra eles?
®  Nossos pecados nos impedem de orar (Is 59.1,2).
®  Malaquias condena quatro pecados sociais que separam as pessoas: Religião indiferente (1.6-14); Lágrimas sem arrependimento (2.13-16); falta do temor de Deus que resulta na corrupção e opressão do próximo (3.5); desejo pelos caminhos dos arrogantes (3.13-15).
®  A amargura absoluta corta freqüentemente aintercessão.
®  Quem deseja sinceramente reformar a sua vida de oração deve começar com o próprio coração.
®  Deve oferecer o perdão,mesmo quando a ofensa foi causada inteiramente pelo outro lado (Mt 6.14,15; Mc 11.25; Ef 4.32; Cl 3.13).
®  Força para perdoar é aquele ponto decisivo para a restauração de qualquer relacionamento.
®  Como podemos interceder por nossa igreja, se nós, secretamente, menosprezamos alguns de seus membros?

Questões Para Revisão e Reflexão:
1.    O que a oração tem a ver com a escolha dos lideres da igreja?
2.    Por que e como o pecado cultivado no coração atrapalha a intercessão?

Aplicações:
1.    Para entender o pensamento de Paulo sobre a intercessão, leia todos os 31 textos selecionados por Carson sobre suas orações.
2.    Escreva algumas de suas orações em favor dos outros e pregue num local onde possa ler sempre.
3.    Pregue uma lista de oração por outras pessoas num local visível e ore por elas. Use a lista do boletim para fazer isso.
4.    Procure alguém contra quem está magoado e ressentido e proponha reconciliação.

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