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Pássaro Torto

Hélio O. Silva 12/08/2013 Pássaro Torto Quem andou por caminhos escuros; Quem navegou por águas distantes E esqueceu o lugar da verdadeira adoração; Não viu sua vida passar. Foi tudo como um vento que passou pelos campos. Um pássaro de voo torto sem refúgio! Vivendo em ruínas que o tempo venceu. Até tudo se perder e ficar esquecido. Mas as boas sementes voam pelo ar. Folhas velhas podem se renovar; E raízes fortes podem renascer. Vem para fora descobrir! As palavras que foram escritas no livro E se reencontrar com o amor Que te faz viver Eternamente!

Tempo de Despertar

Hélio O. Silva 14/07/2012 Tempo de Despertar Eu desenterrei as palavras antigas. Cavei uma a uma do subsolo adormecido e coberto de grama molhada pelo orvalho caído dos anos que passaram sobre mim. Perguntei às minhas mãos por que faziam assim, mas elas não pararam de cavoucar, procurando as palavras, desenterrando as memórias. As palavras não se perdem. São sementes que ficam adormecidas nos livros e no correr dos tempos. Elas esperam as mãos que buscam as respostas e as vozes que fazem as perguntas. Elas brotam como a luz do alvorecer iluminando as mentes, libertando as almas do sono cansado e fazem pulsar os corações antes acorrentados em suas paixões. As palavras antigas falam porque nunca conseguiram emudecê-las. Muitas palavras foram publicadas a fim de escondê-las, ofuscá-las ou empurrá-las para o esquecimento. Todavia, essas palavras jamais conseguiram matar a fome das almas, pois só tinham lama. Eu desenterrei as palavras porque tive fome e desisti de m...