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Salmo 100 Celebremos a Bondade de Nosso Deus. O Que é Adorar?


INTRODUÇÃO:
Uma pergunta que precisamos levantar sinceramente é a seguinte: Quais os motivos que nos levam a adorar na realidade? Constatamos que existem muitas dificuldades na forma como entendemos o culto cristão e suas implicações para a nossa vida cotidiana.

 As críticas geralmente levantadas entre nós manifestam:
1) Desequilíbrio entre formalidade e informalidade.
Deus é o nosso Pai que nos adotou em Cristo (Ef 1.4,5). Deus é o Senhor que governa toda a sua criação. A paternidade de Deus evoca intimidade (Aba = papai – Rm 8). Realeza evoca a sua excelência e majestade; não se apresentar perante o Rei de qualquer forma (Sl 99 – trema a terra). Formalidade e informalidade unem-se para formar a beleza da adoração cristã como um evento preparado para adorar a Deus e para agradar a Deus.
Quando um sufoca o outro a adoração cristã perde o rumo e volta-se para agradar a homens, não a Deus.

2) Um conflito de gerações.
Jovens e adultos querendo que a sua forma de cultuar tenha hegemonia, evidenciando no corpo de Cristo uma tremenda falta de comunhão. Será que há lugar para as crianças adorarem também no culto público? Alguém se pergunta: Para quem é o culto?

3) A ignorância das doutrinas bíblicas.
O que a Bíblia diz e ensina muitas vezes é trocado pelo “eu penso e eu acho...”. Muitos já compraram o seu “achômetro” e o “antenaram” com as últimas novidades da moda musical e litúrgica evangélica contemporânea.
Por outro lado é o que está prescrito nas Escrituras (princípio regular) que vale para a apresentação de um culto aceitável a Deus.

4) A falta de uma espiritualidade cristã autêntica.
 Piedade.
 Intimidade com Deus.
 Temor.
O culto pode vir a ser um lugar para se esconder. Deveríamos meditar sobre a tristeza de Cristo ao chamar o templo de “covil de salteadores”. Por outro lado, o coração quebrantado jamais será recusado por Deus (Sl 51).

5) Uma outra questão melindrosa, mas não menos importante, é a busca da atratividade, que visa fazer do culto uma experiência mais que agradável, inexplicavelmente fantástica, do crente com Deus; correndo-se o perigoso risco de transformar o culto em SHOW. Um show é mostrar o que somos capazes de fazer. A atenção se move de Deus para os homens. Será que Deus é realmente cultuado? Ou será que os cristãos cultuam-se a si mesmos quando procedem assim?
Reconhecemos a necessidade de um culto que fale contemporaneamente, mas essa contemporaneidade não pode ser construída à parte dos mandamentos claros e inequívocos que Deus dá nas escrituras sobre como ele deva ser adorado.
Paulo sustenta em Efésios 2.18, que a liberdade para adorar a Deus vem da inclusão do pecador perdoado no corpo de Cristo, fora do qual sua experiência de adoração é incompleta. Não insuficiente, mas verdadeiramente incompleta. Adoração é o mover grato e reconhecido do pecador em direção ao Deus (Senhor e Pai) que o fez viver quando devia morrer. A adoração nos leva na direção de Deus e não o contrário.
Adoração autêntica, segundo a Bíblia, nasce da experiência da Justificação do pecador, pela obra maravilhosa de Cristo na Cruz. Ela vem da obediência simples aos imperativos de Deus na Bíblia.

Contexto:
Alguns desses imperativos divinos, claros e simples, são encontrados nesse salmo. O Salmo 100 faz parte do Livro IV do livro dos Salmos. É o último dos Salmos Reais (95 a 100) que exaltam a Deus como Rei da terra e do seu povo.
 Ele é o grande rei acima de todos os deuses (Sl 95.3).
 Glória e majestade estão diante dele, que reina e julga as nações (Sl 96.6, 10).
 O seu reinado é a alegria da terra, mas especialmente dos justos (Sl 97.1,12).
 Devemos celebrar com júbilo ao Senhor porque ele vem julgar a terra com justiça e eqüidade. Ele é o altíssimo sobre toda a terra (Sl 98).
 Ele reina, tremam os povos, porque ele é o rei poderoso que ama a justiça e a executa com eqüidade (Sl 99.1, 4).
 Devemos servi-lo com alegria, porque, além de ser justo, é bom, misericordioso e fiel às suas promessas (Sl 100).
A proposta de nossa série expositiva foi mostrar:

1. 19/12 (Rev. Mauro) - Salmo 95 = O Deus Supremo.
2. 26/12 (Rev. Milton) - Salmo 96 = O Deus Santo.
3. 02/01 (Rev. Hélio) --- Salmo 97 = O Deus Altíssimo.
4. 09/01(Rev. Ericson) - Salmo 98 = O Deus Juiz.
5. 16/01 (Rev. Jonas) --- Salmo 99 = O Deus Poderoso.
6. 23/01 (Rev. Helio) --- Salmo 100 = O Deus Misericordioso.

Proposição:
Este salmo nos ensina pelo menos quatro princípios básicos e claros da adoração cristã, respondendo-nos a pergunta: O que é adorar a Deus no culto?

A primeira verdade ensinada no texto é:
I - ADORAR É CELEBRAR AO SENHOR V.1

a) O que é celebrar ao Senhor?
Celebrar é comemorar com explosões de louvor a pessoa e a obra de Deus. É um grito de homenagem para o único rei verdadeiro. A palavra foi usada no contexto da subida da arca para Jerusalém na época de Davi (II Sm 6). Não se trata de gritos aleatórios como vemos nos shows modernos, mas gritos de júbilo pela vitória e pela entronização do rei.
O Salmo 95.1 nos convoca a demonstrarmos toda alegria que a confiança em Deus produz em nossos corações. Devemos celebrar com júbilo ao Senhor porque ele é o rei vitorioso que vem julgar a terra com justiça e eqüidade (Sl 98.4-9).
Portanto, como devemos adorar?

b) Com júbilo.
A expressão “júbilo” aponta para uma alegria intensa. O alvo dessa alegria é o próprio Deus! Notem que a celebração é voltada para Deus, que é o Senhor. A celebração só tem razão de ser em função de quem Deus é e faz. Ele é o SENHOR e ele governa com justiça.
Deus é a fonte da nossa alegria. Ele não é um Deus triste
Ilustração: O filme “O Nome da Rosa” gira em torno de um tema intrigante. A proibição do riso vinha do entendimento que Deus é sério e compenetrado, e que por isso rejeita o riso na sua presença. O foco do filme é bem exemplificado no debate entre o Frei William e o Frei Jorge sobre a utilidade do riso para a fé. Cremos que não há conflito entre fé e razão, mas que as duas atuam nas suas esferas complementarmente, pois se não fosse assim, não haveria razão de estar escrito nas Escrituras palavras como as de Neemias 8.10: “A alegria do Senhor é a vossa força”.
O mundo faz festas para ver se encontra alegria. A igreja faz festas porque Deus é a sua alegria!

Quem deve celebrar a Deus?
c) Todas as terras.
Essa expressão significa todas as nações do mundo. Essa é, portanto, uma expressão missionária, pois o nome de Deus precisa ser adorado por todas as nações, e em todas as nações.
O Salmo 67.1,2 nos lembra que quando Deus abençoa o seu povo, este povo o faz conhecido entre os povos.

A segunda verdade ensinada no texto é:
II - ADORAR É SERVIR AO SENHOR V.2:

a) O que é servir ao Senhor?
Servir é o exercício de funções obrigatórias, e não remuneradas. Servir é para escravos (Deus é Senhor). Quando Cristo morreu por nós na cruz, Ele estava PAGANDO o preço da nossa salvação! Paulo argumenta em II Co 5.14-17, que uma vez que pertencemos a Ele, devemos viver para ele. O mesmo Ele o faz em Romanos 6.
Logo, culto não é opção, é obrigação e necessidade de todo aquele que foi REMIDO por Deus em Cristo.
1º) Obrigação.
Porque o Salmo 29.1,2 fala que devemos “Tributar a glória devida” a Deus. Adoração e louvor são devidos a Deus. São coisas que não podemos deixar parar depois. Adorar não é fazer um “favorzinho” para Deus se der tempo, mas é o cumprimento de nossas obrigações como seus servos que somos.
2º) Necessidade.
Porque o Salmo 42.2, afirma que nossa alma tem sede de Deus, do Deus vivo das Escrituras.

b) Com alegria.
Assim como a celebração, o serviço também deve refletir a nossa alegria. A pergunta lógica e necessária de ser feita é a seguinte: Como é possível servirmos como escravos e ainda assim sermos alegres? É só lembrar que o nosso Senhor não é mau, mas bondoso, misericordioso e fiel (v.5). Quando conhecemos a bondade de Deus temos prazer em serví-lo.

c) Com cântico.
O Cântico é uma das principais expressões de alegria na Bíblia. A palavra hebraica demonstra firmeza na voz. (quando o cântico não é firme é porque não há alegria em Deus). Vozes tristes não têm firmeza quando cantam.
A servidão do Senhor é melhor que a servidão do mundo, pois é uma servidão libertadora e que cura.
Ilustração: A Reforma do século XVI reintroduziu na liturgia da Igreja o canto congregacional. Redescobriu-se a alegria de todos cantarem juntos a Deus mais uma vez.
Outra verdade relacionada ao cântico na adoração é o que está no Salmo 98.4-6. Devemos celebrar com júbilo, e o nosso júbilo faz uso de muitos tipos diferentes de instrumentos musicais. Harpa, trombetas, buzinas. O objetivo do uso desses instrumentos é exultar perante o Senhor, que é rei, e celebrar a sua justiça, que fez notória a sua salvação perante os povos (Sl 98.2). Não usar deses instrumentos, por escolha própria, pode implicar em desobediência a Deus, e não em obediência a ele, pois o seu uso como parte da celebração também é imperativo, pois os dois textos dizem: CELEBRAI!

A terceira verdade é:
III - ADORAR É SABER QUE O SENHOR É DEUS. V.3

a) Ele é Deus.
“Saber” significa ter a consciência de que adoramos a um Deus que conhecemos e podemos continuar a conhecer. Nós o conhecemos pelos seus atributos pessoais comunicáveis (Amor, bondade, verdade etc). Nós o conhecemos por sua revelação pessoal na encarnação e vida de Jesus Cristo.
Adoramos a um Deus que é:
1) Pessoal - tem personalidade própria
2) Espiritual - transcendente.
3) Santo - não habita com o pecado.

b) Ele nos fez.
Nós adoramos ao nosso criador. Atos 17.26,28 nos ensina que fomos criados à imagem e semelhança de Deus. Deus nos criou para o adorarmos e nos alegrarmos nele para sempre (Pergunta nº1 do Breve Catecismo de Westminster). Portanto, nosso culto deve estar cheio de gratidão.

c) Pertencemos a Ele.
1º) Somos o seu povo (Rei).
Deus livrou a Israel do Egito para ser o seu povo. “Vós sereis o meu povo e Eu serei o vosso Deus” é a frase que estabeleceu a aliança, o pacto com Deus. A Igreja é o povo de Deus, livre do pecado para viver proclamando a sua maravilhosa graça e luz (1 Pe 2.9,10).
2º) Somos o seu rebanho (pastor).
Sua relação conosco é a do pastor com as suas ovelhas. Deus cuida de nós, por isso o adoramos em amor. Ele nos ouve e nos acode (Sl 40.1-6). Ele nos guia e protege (Sl 23).
Em João 10, o Senhor Jesus nos ensina que as ovelhas conhecem a voz do bom pastor e o seguem. Ele deu a sua vida por nós, suas ovelhas.

A quarta e última verdade é:
IV - ADORAR É BENDIZER O SEU NOME V.4

a) O que é bendizer ao Senhor?
“Bendizer” significa elogiar, glorificar, dar louvor. (reconhecer o seu valor próprio).
Como elogiamos a Deus?

b) Com ações de graça.
Nosso culto de adoração deve ser cheio de gratidão. Efésios 5.4 mostra que a gratidão é uma das marcas da santidade. Gratidão produz alegria e não tristeza. Nossos lábios devem ser cheios de palavras que transmitam graça ou gratidão (Ef. 4.29). Nossos cânticos devem ser repletos de gratidão, tanto nas suas próprias letras como na atitude com que os cantamos para Deus.

c) Hinos de louvor.
O salmista fala de hinos que engrandeçam o nome de Deus.
Creio que o grande problema da música na Igreja tem a ver com o fato de que nossos compositores têm feito canções que vendem e que falam aos corações dos homens, mas não falam nada de Deus ou para Deus. Vejam só as letras: “A minha fé é assim”; “o crente que ora tem poder...” Ou em estilos parecidos. Onde estão os salmos de louvor?
• Falta de senso crítico. Os critérios que as equipes de louvor usam na escolha da música nem sempre são baseados na verdade da Palavra, mas no carismatismo do cantor; no balanço da melodia; ou na capacidade de expressar um jargão da época. Numa época é “Deus é 10” e na outra é “Eu quero é Deus”.
• Ênfase no “Show” ou na solenidade “Escocesa”. Precisamos buscar músicas que nos levem à presença de Deus e não que o desagradem (músicas que não passam de estereótipos de uma época). Show ou conservadorismo podem desagradar a Deus se o que se busca é um estilo que nos agrade e não a Deus. Temos de reconhecer que muitas vezes queremos impor sobre Deus os nossos gostos musicais sem perguntar o que ele acha. Você já leu Amós 5.21-23. O v.21 diz que tanto as festas quanto as assembléias solenes de Israel o desagradavam. Por que? Porque não havia justiça na vida dos adoradores! (v.24).

d) Render graças e bendizer o nome.
Apresentar a nossa gratidão de forma cúltica é como uma rendição, aceitar a vitória de Deus nas nossas vidas. No final, sabemos que Deus venceu, por isso nós vencemos e venceremos no futuro.
Por que bendizer. O Salmo 96.1-5 diz que é porque o seu nome é excelso, ou seja, está acima de tudo. O Senhor é grande, mas os deuses não passam de ídolos!

CONCLUSÃO:
Qual a conclusão a que chegamos?
Quais são as razões que nos levam a cultuar a Deus com louvor? O verso 5 nos responde prontamente a essa pergunta:
1º) Adoramos porque o Senhor é bom.
Ele tem nos abençoado com toda sorte de benção espiritual em Cristo Jesus (Ef. 1.3). Deus gosta de nos presentear como um pai que ama os seus filhos (Lc 11).

2º) Adoramos porque a sua misericórdia dura para sempre.
Deus é misericordioso. Ele tem perdoado os nossos pecados constantemente e eternamente. Pois nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Rm 8.1). Deus nos livrou definitivamente do inferno e do Lago de Fogo! Aleluia!

3º) Adoramos porque Ele é fiel.
Deus é leal para conosco. Cumpre todas as suas promessas. Por isso precisamos aprender a sermos fiéis a Ele também.

APLICAÇÃO:

1) O centro do culto é Deus. O centro da alegria no culto também é, quando buscamos alegria em nós mesmos, tornamo-nos vazios da alegria de Deus, que é a única verdadeira.

2) A expressão firme da alegria no canto é diretamente proporcional à intimidade que temos com Deus.
A vergonha da voz, o medo de errar e a timidez podem ser vencidos pelo desejo de adorar com todo o coração. Sem contar que sempre podemos aprender a melhorar a nossa voz, acompanhando a quem tem um timbre de voz melhor que o nosso, ou nos matriculando em aulas de canto. Isso é algo bom, se o nosso desejo for “tanger com arte e com júbilo” ao Senhor (Sl 33.3).

Frase Final:
O segredo da adoração que agrada a Deus é a obediência que encontra a sua alegria nas ações de Deus a nosso favor. Elas mudaram e continuam mudando o rumo de nossas vidas. Vamos bendizer ao Senhor porque ele é grande e julga o mundo com justiça. A sua justiça não é cega, mas repleta de amor, bondade, misericórdia e fidelidade.

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