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Igreja
Presbiteriana Jardim Goiás – Classe de Casais – 1º Semestre-2017
Rev.
Hélio O. Silva e Sem. Marcos Rosa Oliveira.
Aula 4 = Será que realmente precisamos
de ajuda?
Instrumentos Nas Mãos do Redentor – Paul David Tripp, Nutra, p.65-88 = 05/03/2017.
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Texto para leitura: Gênesis 3.1-7.
Introdução:
O drama do pecado e do sofrimento se
manifesta na vida de cada um de nós. Somos pessoas que precisam de ajuda
rodeadas de pessoas na mesma situação.
® Como tratar com o medo da filha pré-adolescente que
não quer ir à escola?
® Como resolver os constantes conflitos com o marido
(esposa)?
® Como lidar com os vizinhos com seus filhos que dão mau
exemplo aos nossos?
® Como vencer a impureza e a pornografia?
® Como ajudar irmãos da igreja que pedem oração por seus
problemas?
® Como auxiliar amigos na resolução de seus conflitos
interpessoais?
® Como Deus nos ajuda e nos usa para ajudarmos outras
pessoas?
1. Precisamos de ajuda por causa da
Criação (Gn 1).
As Escrituras veem os seres humanos por três ângulos:
Criação, Queda e Redenção (Glorificação).
a. Fomos criados para mantermos comunhão e
dependermos de Deus. Nossa necessidade de ajuda precede o pecado. Fomos
criados para sermos dependentes.
b. Fomos criados com a capacidade de pensar e
interpretar o mundo à nossa volta. Nossas interpretações dos acontecimentos
dão forma à nossa visão da vida, dos outros e de nós mesmos; condiciona nossas
emoções, nosso senso de identidade, nossa visão dos outros e seus papéis,
nossos planos para a solução de problemas e nossa disposição para receber
conselhos dos outros (p.73).
c. Fomos criados como adoradores. A adoração não
é somente algo que fazemos, ela define quem somos. O mundo não é dividido entre
os que adoram e os que não adoram. Todos são adoradores; ou adoram a Deus, ou
outra coisa ou a si mesmos. Deus nos criou teoreferentes, a queda nos separou
desse propósito.
Juntando tudo.
Nossa necessidade de ajuda é parte de nossa estrutura
básica, não um fruto da queda.
Essa percepção faz de todos nós conselheiros e
aconselhados ao mesmo tempo. Somos pessoas que compartilham interpretações da
vida uns com os outros cotidianamente. Nosso grande problema é não reconhecer o
potencial de serviço cristão em nossos encontros e conversas diários.
O livro de Provérbios é um livro de conselhos e de
aconselhamento. O que ele nos ensina é que podemos dar e receber bons
conselhos; ou dar e receber maus conselhos. Existe o conselho do sábio e o
conselho do “tolo” (insensato). Muitos sabem o que estão fazendo, outros não.
Nosso papel é oferecer o bom conselho de Deus às pessoas e nos precaver contra
os conselhos equivocados que nos afastam de Deus!
2. Precisamos de ajuda por causa da
Queda (Gn 3).
Satanás entrou na história humana como um segundo
conselheiro (Gn 3.1-7). Ele distorceu e reinterpretou a palavra de Deus dada ao
primeiro casal. Seu objetivo era afastar o homem de Deus.
A queda do homem no pecado foi construída em cima da
falsa promessa de sabedoria pessoal e autonomia sem a necessidade de Deus. Essa
é a grande falácia da história: Negar a Deus o que lhe pertence por direito!
Ainda que Deus exista, ele não é necessário.
A grande questão de Gênesis 3 é qual conselheiro nós
ouviremos? Deus ou satanás? Para dar ouvidos a Satanás é necessário rejeitar a
Deus. Foi o que aconteceu. Segundo o Salmo 14, a insensatez é a combinação de
ignorância e arrogância (p.79). Quando se nega a Deus, nega-se a si mesmo, pois
fomos criados à sua imagem e semelhança.
Como isso se aplica ao ministério
pessoal?
Nossos conselhos advém de qual conselheiro seguimos.
a.
Todos somos e agimos como conselheiros, mesmo sem perceber.
b.
Todo conselho é moralmente condicionado. Têm a ver com o certo e com o errado.
c.
Precisamos nos comprometer com o conselho da palavra de Deus.
d.
Precisamos de conselheiros e de ser conselheiros que chamem uns aos outros de
volta para Deus e sua palavra.
e.
Precisamos das palavras de Deus para que nossa vida tenha sentido (Cl 3.16).
Por que precisamos de conselheiros e de
ser conselheiros?
Porque somos salvos, mas ainda
necessitados de ajuda (da graça) (Hb 3.12,13).
® Hb 3.12,13 diz que precisamos uns dos outros.
® Hb 3.12,13 diz que a incredulidade é um mal que nos
ronda cotidianamente.
® Hb 3.12,13 diz que o pecado endurece o coração com o
seu engano.
® Hb 3.12,13 diz que todos precisam de todos (uns dos
outros).
Tudo começa com a pessoa cedendo aos desejos
pecaminosos de seu coração e se afastando da autoridade esclarecedora da
palavra de Deus.
A cruz quebrou a condenação do pecado, mas o poder e a
presença do pecado em nós ainda é viva e perigosa!
O pecado não age de forma honesta, mas enganosa. Ele
nos cega enquanto achamos que estamos enxergando tudo corretamente.
Aplicações:
1.
Deus nos criou como seres dependentes dele e de sua palavra orientadora.
2.
A queda trouxe para junto de nós outro conselheiro que nos convenceu a abraçar
a liderança do pecado.
3.
A condenação do pecado foi quebrada, mas a sua presença enganosa permanece com
o um inimigo interno que abre a porta para outros entrarem.
Precisamos
viver em comunhão humilde e honesta uns com os outros onde o ministério pessoal
tem o seu papel de auxílio, socorro e crescimento espiritual.