Pular para o conteúdo principal

Nossa Batalha Espiritual (Efésios 6.10-12)



PASTORAL: Nossa Batalha Espiritual (Efésios 6.10-12)

Quando falamos no diabo, é preciso evitar dois extremos perigosos para a fé: Não podemos subestimá-lo ou ignorá-lo, mas também não devemos superestimá-lo. A maneira Bíblica de enfrentar o assunto é colocar Cristo no centro das atenções. “A melhor maneira de mantermos o inimigo fora é colocarmos Cristo dentro. As ovelhas não devem ficar apavoradas com o diabo; elas apenas têm de se manter apegadas ao pastor. Satanás não teme as ovelhas que estão orando, mas a presença do pastor” (A.W.Tozer).

Efésios é a Epístola da igreja e das realidades espirituais que a cercam. Se quisermos entender com profundidade o que é a igreja teremos de aprender a olhar além dos limites do mundo físico e entrarmos nos lugares celestiais por meio de e em Cristo. 

Eis aqui três princípios básicos para o engajamento na Nossa Batalha Espiritual:
1º) Ser fortalecidos no Senhor e na força do seu poder (v.10). É de Deus que recebemos este poder (Fp 4.13). Ele o faz mediante o Espírito Santo (3.16). Somente cheios do Espírito estaremos fortes para enfrentar o inimigo. Muitas coisas não acontecem como deveriam na igreja porque não estamos submissos ao poder de Deus, mas queremos alcançar a vitória com o nosso próprio poder. 

2º) Ter plena consciência de contra quem estamos lutando (v.12).  A vida cristã é uma Luta espiritual na qual Satanás tenta inutilizar a nossa fé. As forças contra as quais lutamos são poderosas, malignas e astutas.

3º) Revestir-nos de toda a armadura de Deus (v.11). Paulo fala em 2 Coríntios 10. 3,4, que nossas armas não são carnais, mas são poderosas em Deus e que não militamos na carne. Nossa armadura é dada a nós por Deus e Devemos vesti-la para “usá-la agressivamente e não apenas admiti-la passivamente” (Mark Bubeck), pois nos garante a firmeza necessária contra as ciladas do diabo.


          Já é hora de agirmos diferente porque a Palavra de Deus nos instrui de forma diferente.
1º) Se queremos vitórias precisamos pedir de Deus a atuação do Seu Poder.

2º) Se queremos vitórias temos de ter abertos os olhos para ver e lutar varonilmente no campo de batalhas.

3º) Se queremos vitórias precisamos nos equipar devidamente para a luta!

O que é que você fez estes anos todos na Igreja que até hoje não se sente e nem se vê preparado para os combates da fé? Quando te falavam de lutas, guerras e armas você só pensava em encontros, baladas, festas e passeios; ou em colecionar hobbies evangélicos. E agora? 

Já é hora de nós assumirmos uma postura de vida com Deus que seja diferente, mais eficaz e mais digna... mais comprometida com a glória de Deus e seu projeto redentivo eterno.

Eia! Levante-se para lutar!

                                                                            Com amor, Pr. Hélio.

Postagens mais visitadas deste blog

A Armadura de Deus (1ª parte) - Efésios 6.14-17

Pastoral: A Armadura de Deus (Efésios 6.14-17) Por que muitos crentes ignoram os ensinamentos bíblicos quanto à armadura de Deus? Porque muitos crentes conhecem pouco da Palavra de Deus, outros tantos duvidam da visível atuação de Deus, muitos a ignoram, outros porque julgam ser um exagero de Paulo na sua linguagem, outros acham que essa época já passou, alguns por pura negligência mesmo, e outros mais, por causa de já terem sofrido tantas derrotas que já estão praticamente inutilizados em sua espiritualidade pelo inimigo.   Por outro lado, há daqueles que estão lutando desesperadamente, mas com as armas que não são bíblicas.      A exortação de Paulo é para que deixemos de ser passivos e tomemos posse das armas espirituais que em Cristo Deus coloca à nossa disposição. É a armadura de Deus que nos permitirá resistir no dia mal, conduzir-nos à vitória e garantir a nossa permanência inabalável na fé.           Paulo não está falando de armas físicas que dev

O Uso da Sarça Como Símbolo da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB)

O Uso da Sarça Como Símbolo da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) O artigo da Wikipedia sobre a sarça ardente ("Burning bush") informa que ela se tornou um símbolo popular entre as igrejas reformadas desde que foi pela primeira vez adotada pelo huguenotes em 1583, em seu 12º sínodo nacional, na França. O lema então adotado, "Flagor non consumor" ("Sou queimado, mas não consumido") sugere que o símbolo foi entendido como uma referência à igreja sofredora que ainda assim sobrevive. Todavia, visto que o fogo é um sinal da presença de Deus, aquele que é um fogo consumidor (Hb 12.29), esse milagre parece apontar para um milagre maior: o Deus gracioso está com o seu povo da aliança e assim ele não é consumido. O atual símbolo da Igreja Reformada da França é a sarça ardente com a cruz huguenote. A sarça ardente também é o símbolo da IP da Escócia (desde os anos 1690, com o lema "Nec tamen consumebatur" - E não se consumia), da IP da Irlanda

21 = Oração Pelo Ministério - Romanos 15.30-33 (2)

Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO Grupo de Estudo do Centro – Fevereiro a Junho/2013 Liderança: Pr. Hélio O. Silva , Sem. Adair B. Machado e Presb. Abimael A. Lima. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 21 = Oração Pelo Ministério – Romanos 15.14-33 (2) .          26/06/2013. Um Chamado à Reforma Espiritual – D. A. Carson, ECC, p. 216 a 229. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 30 Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor,   31 para que eu me veja livre dos rebeldes que vivem na Judéia, e que este meu serviço em Jerusalém seja bem aceito pelos santos;   32 a fim de que, ao visitar-vos, pela vontade de Deus, chegue à vossa presença com alegria e possa recrear-me convosco.   33 E o Deus da paz seja com todos vós.