® Atos 4: Por Causa do Nome de
Jesus.
Atos
4 descortina para os cristãos uma lição que devemos aprender cedo na caminhada
da fé. O mundo odeia os seguidores de Cristo. Cristo já havia avisado aos
discípulos que como o mundo o odeia, odiará a sua igreja também (Jo 15.18,19).
Por que é assim? O mundo odeia a Cristo porque ele dá testemunho de suas obras
más (Jo 7.7). O mundo odeia a igreja, porque ela pertence e ama a Cristo (Jo
15.19). Atos 4 é a ilustração prática de como isso acontece e quando.
Tudo o que a igreja faz é por causa e em
nome de Jesus (v.10).
Há
uma estreita relação entre as obras de Cristo e as obras da igreja. Essa
relação não pode jamais ser escondida ou camuflada. Pedro deixa claro que tanto
a motivação como a realização da cura do paralítico foi Jesus Cristo e para a
glória dele. A preocupação de Pedro é testemunho e não propaganda. Jesus Cristo
é a pedra angular da igreja que foi rejeitada pelo mundo religioso, cultural e
intelectual. Quem se posiciona ao lado de Cristo está “contra mundum”. Isso é um fato histórico e teológico. Quando nos
tornamos cristãos assumimos essa posição, pois não salvação em nenhum outro
debaixo do céu (v.12 – decore esse verso!).
Tudo o que a igreja sofre é por causa do
nome de Jesus (v.21,27). A igreja
cura, prega e cuida; a igreja é presa, sofre ameaças e oposição. Talvez não
conheçamos o sofrimento e a perseguição como nossos irmãos no Oriente Médio
conhecem, mas somos solidários a eles na condição de recebermos oposição por
causa do evangelho. O mundo tolerante nos considera intolerantes. O mundo Eclético
(conciliador de várias doutrinas) nos considera alienados, incômodos. Quem
conhece as Escrituras sabe que o que está por vir não é refresco!
No final, o propósito soberano de Deus
se realiza por meio de Jesus (v.28) e
tomamos consciência de que o nosso papel nisso tudo é anunciar o evangelho com
intrepidez (v.29). Pregar com intrepidez é uma concessão divina que precisa
tramitar nas nossas orações coletivas. Oramos por tantas coisas particulares a
nós. Precisamos orar juntos pela pregação do evangelho do lado externo do
templo. Pregar do púlpito é algo agradável e seguro. Lá fora é que está o
verdadeiro desafio! Por isso precisamos orar juntos pela pregação.
Enquanto Deus realiza sua obra e o nome
de Jesus triunfa (v.30). O que chama
a atenção no verso 31 é que tremeu o lugar! Mas o que deveria chamar a atenção
mesmo é que TODOS eles ficaram cheios do Espírito Santo e pregavam a Palavra
com intrepidez. Pedimos a Deus intrepidez para os nossos pregadores, mas
deveríamos pedir intrepidez para todos! Anunciar a Palavra é uma tarefa
simples, que significa dizer o que aconteceu; transmitir uma notícia.
A
notícia que transmitimos é a boa notícia (evangelho = boa nova) de que Deus em
Cristo tratou do perdão de nossos pecados na cruz do Calvário e agora nos chama
a recebê-lo como nosso único, pessoal e suficiente salvador. Único porque não
há outro (v.12); pessoal porque ele salva a cada um de nós (1 Tm 1.15) e
suficiente, porque não precisamos de nada mais, de ninguém mais, nem de
acrescentar mais nada ao que ele já fez por nós.
Faça
assim: 1) Ore pela igreja perseguida; procure saber a respeito. 2) Ore pela
pregação do evangelho dentro e fora do templo. 3) Ore pelo seu testemunho
pessoal do Evangelho.
Com
amor, Rev. Helio.