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16 = Colossenses 4.2-6 - O Mistério de Cristo


Igreja Presbiteriana Jardim Goiás
Grupos Familiares - Quarta-feira - agosto a dezembro/2019
Liderança: Pr. Hélio O. Silva, Pr. Dyeenmes P. Carvalho
16 = Colossenses 4.2-6 - O Mistério de Cristo -------------------------------- 20/11/2019
Andai Nele - Estudo Indutivo de Colossenses - Helio O. Silva.


Introdução

           Como podemos conhecer e manifestar o mistério de Cristo?

O que é o mistério de Cristo?

            Nas escrituras, um mistério é algo que estivera oculto, mas agora foi revelado (1.26). O mistério revelado é “Cristo em vós, a esperança da glória” (1.27), que pode ser compreendido por nós (2.2) e deve ser anunciado aos outros (4.3).
            Não há segredo ou algo escondido, mas tudo é claro no Evangelho de Cristo e devemos compartilhá-lo com os outros sem ter vergonha ou medo.

Contexto
            Entramos no último parágrafo da epístola. Paulo passa a dar os seus conselhos finais. A seguir compartilha dois conselhos importantes para a proclamação de Cristo ás pessoas. Precisamos levar a sério a oração e o nosso comportamento público. Nos dois conselhos Paulo deixa clara a sua intencionalidade: Em tudo, fazer Cristo conhecido das pessoas.


1.     Aprender a praticar orações intencionais - v.2-4

a)     Perseverar na oração.
O que significa perseverar? _____________________________. A perseverança é tanto negativa (suportar firmemente) quanto positiva (insistir sem abandonar). A insistência bíblica na oração é porque é um meio de graça que fortalece nossa comunhão com Deus e alimenta nossa perseverança.

b)    Vigiar continuamente em oração.
Vigiar é fazer o trabalho de uma sentinela. Praticar a oração não nos desliga do mundo, pelo contrário, por meio da oração Deus nos leva a ver (perceber) detalhes que passam despercebidos a olhos desatentos. A palavra vigiar está no gerúndio, que delineia uma ação constante e repetitiva. A vigília aponta para a necessidade de que o tempo gasto com oração seja maior que apenas poucos minutos.

c)     Orar com ações de graças.
Devemos ser agradecidos a Deus pelo privilégio que nos concede de participar da evangelização. Não devemos orar reclamando ou murmurando, como se não valesse a pena ou fosse perda de tempo. A gratidão coloca em relevo nossa dependência da providência divina para tudo.

d)    Suplicar pelo avanço da pregação do evangelho.
A palavra traduzida por “suplicar” é um particípio imperativo da palavra traduzida acima por “oração”. Isso significa que, suplicar é orar com mais intensidade expressando grande necessidade. O motivo das súplicas é a necessidade do avanço do evangelho entre as pessoas que não conhecem Jesus Cristo. Abrir uma porta é deixar o caminho livre; libertar os que pregam das prisões e da perseguição religiosa contra os cristãos.

e)     A intensão e o objetivo finais da oração é para que Cristo seja manifesto através de todos nós.
Devemos orar intencionalmente para que falemos de Cristo para as pessoas de nosso convívio. Manifestar Cristo não é uma opção para os cristãos. É um dever sempre presente no presente.


2.     Aprender a comportar-se com sabedoria

Se devemos orar para que falemos de Cristo, então precisamos dar atenção também ao que vamos falar e como fazê-lo.

a)     Comportar-se com sabedoria é um imperativo.
“Portai-vos” traduz “peripateite” (andar, caminhar ao redor do professor para aprender, ser um discípulo - 2.6 = andai nele). É evidente que Paulo nos diz que não caminhamos sem supervisão. Cristo vai caminhando conosco, instruindo-nos, dando-nos tarefas para realizar e avaliando nosso desenvolvimento e aprendizado. Andando com ele aprendemos como ele faz para imitarmos sem comportamento e aprendermos a fazer do mesmo jeito.

b)    Nossa comportamento deve ser intencional: Ganhar os de fora.
Nosso comportamento é modelado intencionalmente para ganhar os de fora, não para agradá-los. Devemos atraí-los para o nosso comportamento, nunca fazer concessões ao tipo de comportamento que não agrada a Deus e que é praticado por quem não conhece e nem anda com Jesus.
Ganhar não é apenas trazê-los para dentro, mas trazê-los para dentro a fim de discipulá-los para Cristo.

c)     Intencionalidade significa aproveitar oportunidades.
“Oportunidade” traduz a palavra “kairós”, que significa “tempo”, mas não no sentido do tempo marcado pelo relógio e sim, o momento certo, ideal para a realização de algo específico e pode estar relacionado a um objeto, processo ou contexto. Logo, pode ser uma chance única ou um conjunto de fatores que se ligam num evento maior. Pode ser tanto a hora “H” ou uma época inteira. Por isso, somente, quando nossa vontade está sintonizada com a deus aproveitamos melhor as oportunidades que Ele nos dá para falarmos de Jesus às pessoas. Quando estamos atentos vemos as oportunidades, quando não estamos atentos, perdemos as oportunidades.

d)    Palavras intencionais são agradáveis, mas temperadas com sal.
Por causa da intenção de ganhar as pessoas de fora para Cristo, devemos aprender a escolher e a usar as palavras. Palavras temperadas com sal são palavras sóbrias, não comprometidas pela bajulação ou falsidade, mas comprometidas com a verdade dita com educação e respeito.

e)     Devemos saber como responder a cada um.
Isso implica em dizer que nossas respostas a respeito de nossa fé devem ser construídas com critérios bíblicos; jamais podem ser levianas ou sarcásticas; não podem ser arrogantes ou soberbas, mas ditas com sabedoria e sinceridade, baseadas na verdade revelada por Deus em Cristo e nas Escrituras.

Aplicações

1.     A intencionalidade de nossas orações ganha profundidade quando é iluminada pelos planos e vontade de Deus. Aprenda a orar intencionalmente seguindo o modelo das orações de Paulo no Novo Testamento.

2.     A sabedoria de nosso comportamento ganha profundidade quando é motivada e alimentada pelos planos e vontade de Deus. Aprenda a agir com sabedoria alimentando sua mente e alma com a riqueza das escrituras (3.16).

Motivos de oração

1.     Mudar os objetivos de suas orações.

2.     Mudar os objetivos de seu comportamento público.

3.     Aprender a ver e aproveitar as oportunidades de falar de Cristo às pessoas não cristãs ou cristãs nominais.

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