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Três Dedos de Bom Senso e Dois Dedos de Coragem

 


Pastoral: “Três Dedos de Bom Senso e Dois Dedos de Coragem”

 

          É preciso que haja três dedos de bom senso e dois dedos de coragem, às lideranças de nosso país” a fim de dar início ao retorno da produção econômica no Brasil. Essa frase foi dita há alguns dias atrás, pelo jornalista Augusto Nunes, comentarista político do Jornal da Record, referindo-se à necessidade do retorno das atividades sociais e econômicas no Brasil.

          Desde o início da pandemia as igrejas cristãs têm contribuído com sacrifício e boa vontade no pronto atendimento aos decretos governamentais referentes ao distanciamento e isolamento social. Passamos pelo ato discriminatório de ser a atividade religiosa considerada não essencial. Difundiu-se irresponsavelmente o risco e o perigo de contaminações em massa nos cultos, ao passo que compras nos supermercados, trânsito entre as barracas das feiras livres; filas à porta dos bancos, lotéricas e cartórios, com bastante aglomerações, serem privilegiadas e não fiscalizadas adequadamente. A IPVN foi visitada duas vezes por fiscais públicos inquirindo sobre a aplicação dos protocolos de segurança!

Todavia, o risco de contaminação nos cultos é mínimo! Muito menor que o de uma singela compra de verdura numa feira ou supermercado.

À vista disso, o Conselho decidiu por retornarmos definitivamente com nossos cultos presenciais, e paulatinamente com o restante das demais atividades, sempre com três dedos de bom senso e com dois dedos de coragem!

Aprendemos algumas lições importantes nessa pandemia:

    1.    Quem era fiel antes, continuou sendo fiel durante a pandemia. Quem frequentava os cultos antes, continuou assistindo on line e ao vivo. Não podemos nos acomodar a uma vida cristã baseada nas gravações assistidas quando conveniente, mas precisamos nos apresentar quando Deus chama e chamar. Tudo é lícito, mas nem tudo convém; tudo é lícito, mas nem tudo edifica; tudo é lícito, mas nem tudo podemos deixar nos dominar (1 Coríntios 6.12; 10.23).

    2.    Precisamos fazer ajustes sérios e decisivos na nossa conduta devocional em casa, com nossas famílias.

    3.    Não existe “novo normal”, o mundo já tinha enfrentado várias pandemias antes e sobreviveu. A novidade dessa vez, é que todo o aparato tecnológico, econômico, social e estratégico mais desenvolvido, ajoelhou-se do mesmo jeito frente às ações julgadoras de Deus, denunciando a fragilidade e a inabilidade administrativa da humanidade.

      4.    Nós precisamos aprender a confiar e a depender de Deus sempre, pois “ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo, o teu bordão e o teu cajado me consolam” (Salmo 23.4).

     5.    As crises que atravessamos podem ser problemas ou oportunidades de crescimento espiritual, tudo depende de como nos comportamos diante delas.

Com amor, Rev. Helio.

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