Igreja Presbiteriana Jardim Goiás
Estudos de Quarta-Feira – 1º Semestre/2019
O DEUS QUE NOS GUIA E GUARDA - James I. Packer - Ed. Vida Nova
Estudos de Quarta-Feira – 1º Semestre/2019
O DEUS QUE NOS GUIA E GUARDA - James I. Packer - Ed. Vida Nova
Rev. Hélio O. Silva - 19/06/2019
ESTUDO 19 = Um Fim
Para o Medo (p. 333 a 342)
Introdução
Alguém disse certa vez que o alfabeto
de Deus tem uma ordem diferente do nosso: O nosso é ABCD; o de Deus é OBDC. “Noventa
e cinco por cento de conhecer a vontade de Deus consiste em estar preparado
para obedecê-lo, antes mesmo de você saber qual é” (Donald Grey Barnhouse).
A fonte de nossos medos quanto à vontade
de Deus tem duas causas básicas: (1) Falha em apreciar a grandeza da graça de
Deus e (2) cair em superstições sobre o modo como a direção de Deus é dada.
Recapitulando os três ensinos fundamentais
dessa série de estudos:
1ª)
A direção de Deus é parte da promessa pactual de cuidar de seus filhos adotivos
e guardá-los da insensatez do pecado e da malícia de Satanás. Se nos desviarmos
do caminho, tomando decisões equivocadas, O Senhor, nosso pastor, tomará as
medidas necessárias para nos restaurar e nos reconduzir no caminho até o fim.
2ª)
Deus nos guia por meio das Escrituras, do exercício da sabedoria, do conselho
dos outros, pelos ideais inspirados nos exemplos de outros e pelo modelo que
Cristo é para nós em todas as suas ações.
3ª)
A paz no coração advinda da escolha da melhor opção, é a forma usual de Deus
confirmar sua vontade. Essa paz não é um sinal especial de aprovação divina,
mas a sensação de que a busca terminou e entramos em uma nova etapa do andar
cotidiano com Deus.
Deus nos guia pela Sua Palavra, nunca
por superstições construídas em torno de interpretações equivocadas dela!
1.
O Deus fiel
A fidelidade de Deus é clara na forma como
a revelação é disposta nas Escrituras. Elas narram a “Grande História” da
redenção, cujo propósito divina é a revelação da glória de Deus e da redenção
mesclada com narrativas, exortações, admoestações e respostas dirigidas por
Deus aos seus remidos, que muitas vezes se mostram incrédulos, hesitantes e
inseguros quanto ao privilégio gracioso de conhecer e andar com Deus. Para eles
Deus se revela como o bom pastor que os guia e guarda (Sl 23; Jo 10).
No Antigo Testamento, essa fidelidade
divina é claramente colocada diante de nossos olhos de três formas: 1ª) a
realidade tremenda da miraculosa libertação divina para o seu povo; 2ª) A
realidade tremenda das desconfianças de Israel em relação a Deus (queixas,
reclamações, desobediências etc); 3ª) a demonstração tremenda da fidelidade de
Deus ao seu propósito e suas promessas. A despeito das falhas do povo, Deus não
falha, nunca quebra a sua aliança conosco, por isso, “nada te faltou!” (Dt 2.7).
E no Novo Testamento é a mesma coisa, Ele é o pastor que procura as suas
ovelhas até encontrá-las e leva-las de volta para casa, assim como é Pai que
espera o retorno de filho para casa (Lc 15). Se Ele o faz com pecadores
perdidos e com filhos rebeldes, por que temeríamos que não faria com aqueles
que procuram diligentemente fazer a sua vontade?
2.
Oração repleta de
fé
A oração desempenha um papel muito
importante na busca da direção divina. O ingrediente básico da oração é nossa
necessidade diante do Deus que pode atender.
As orações dos salmos principalmente e a
oração do Pai-Nosso, são modelos bíblicos de como devemos nos aproximar de
Deus. Elas colocam a glorificação do nome divino em primeiro lugar e acima de
tudo; depois nos mostram que devemos pedir a nossa libertação de nossos pecados
pessoais na confissão, concordando com Deus a respeito de nossa insensatez, orgulho
e teimosia que pervertem sua Palavra nos nossos corações. Então é que
intercedemos por pedidos pessoais e pelos outros.
O Salmo 23 é um testemunho claro de como
Deus nos concede a sua direção e proteção pelo caminho. Não é uma reza ou
mantra que abre os nossos caminhos, mas é o testemunho de que não fazemos a
jornada sozinhos, e o nosso guia sabe o que está fazendo ao nos guiar e guardar
pelo caminho!
Conclusão
Vamos terminar essa série de estudos lendo
o Salmo 25.4,5,8-10,12,15.
Motivos de oração
1. Ore para ser atento à direção divina e que Ele promova a paz em seu
espírito.
2. Ore para que a Palavra habite ricamente o seu coração, capacitando-o(a) para receber a
orientação divina pela Palavra, irmãos e pelo Espírito de Deus.
3. Ore para ser instrumento da direção divina na vida de outros.
4. Ore pelo despertamento da Igreja na busca e no compromisso com a direção
divina em sua vida e jornada cristã.