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Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO

Grupo de Estudo do S. Bueno 1 – Agosto a Dezembro/2014
Liderança: Pr. Hélio O. Silva e Presb. Adevenir Portes.
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02 = 2 Coríntios 1.5-11 – Uma Explicação do Sofrimento.                             13/08/2014.
Comentários Expositivos Hagnos – 2 Coríntios – Hernandes Dias Lopes, Hagnos, p.22-32.
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Na seção anterior Paulo tratou da origem, realidade e o propósito do consolo, aqui, Paulo expande o assunto e tece algumas explicações sobre  a natureza e o propósito do sofrimento na vida do cristão.

   1.      Uma Explicação do Sofrimento (v.5-7):
   a)      Deus permite o sofrimento na vida de seus filhos (v.5).
A expressão “os sofrimentos de Cristo” significa “os sofrimentos suportados por nós por causa de Cristo”. Deus não nos livra “do” sofrimento, mas “no” sofrimento, durante o período em que sofremos, ele nos socorre para atravessarmos o período de sofrimento. À medida que aumenta o sofrimento, também aumenta o suprimento da graça que “transborda” como um rio em enchente a nosso favor (Tg 4.6 – maior graça). Devemos saber que há sofrimento que passaremos por sermos cristãos e amamos a Deus.
   b)      O nosso sofrimento produz consolo e salvação para os outros (v.6).
O sofrimento por que passamos como cristãos abre portas para a salvação de outras pessoas. As perseguições romanas nos primeiros séculos do cristianismo e as revoluções comunistas do século XX trouxeram muitos aos pés da cruz de Cristo.
   c)      O nosso conforto é instrumento de consolação para os demais crentes (v.6b).
A nossa experiência de consolo é útil como instrumento de consolo para os outros. A palavra chave aqui é “paciência”, que significa a habilidade de suportar circunstancias desfavoráveis. Não é resignação, mas resiliência!
   d)      Os crentes não são poupados do sofrimento nem privados da consolação (v.7).
Podemos contar com a graça aliviadora de um na luta perseverante durante o outro.

   2.      Uma Provação Desesperadora (v.8-10):
Paulo enriquece a exposição com uma ilustração pessoal.
   a)      Os crentes mais consagrados estão sujeitos às provas mais desesperadoras (v.8).
A palavra tribulação denota um peso esmagador, a ponto de Paulo, um crente experiente e maduro, ficar desesperado. Ele viveu uma excepcional experiência evangelizadora em Éfeso e ao mesmo tempo marcada por muita oposição e perseguição (At 19 e 20). Apesar do desespero, Paulo sabia que Deus estava no controle e por isso pôde suportar a provação.
   b)      Quando chegamos ao fim da linha, Deus estende a sua mão para nos socorrer (v.9).
Precisamos primeiro ter consciência de nossa fraqueza para pormos nossa confiança em Deus. O poder de Deus em nós é aperfeiçoado na nossa fraqueza (12.7).
   c)      O Deus que agiu ontem continua agindo no desenrolar da história (v.10).
Deus os livrou, e os livrará da morte. Quem luta a favor da igreja é o Deus que ressuscitou a Jesus Cristo da morte, nunca houve, não há e jamais haverá empecilhos para Deus na realização dos seus eternos decretos, inclusive aquilo que decidiu a nosso favor e a fazer por meio de nós. O crente é indestrutível até cumprir o propósito de Deus na terra (p.28).

   3.      Uma Intercessão abençoadora (v.11).
O cristão desfruta de três tipos de comunhão: No sofrimento, na consolação e nas orações. a intercessão da igreja é um instrumento de Deus a favor do seu povo. Deus, na sua soberania, resolveu agir muitas vezes, atendendo às orações da igreja. Paulo pede as orações das igrejas do Novo Testamento, porque estava convencido de sua eficácia na vida cristã. Ele nos informa de suas orações muitas vezes pela mesma razão (Rm 15.30,31; Ef 6.18-20). Há duas razões esboçadas aqui para isso:
   a)      As orações da igreja ajudam os crentes (v.11).
Paulo usa as palavras “ajudar” e “favor” para denotar esse ponto. Pela oração cooperamos com a pregação do evangelho.
   b)      As orações da igreja glorificam a Deus (v.11).
Nada exalta tanto a Deus na terra quanto um crente prostrado em oração!

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