Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO
Grupo de Estudo do Centro – Fevereiro a
Junho/2013
Liderança:
Pr. Hélio O. Silva e Presb. Abimael A. Lima.
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01 = A Necessidade
Imediata da Igreja. 23/01/2013
Um Chamado à Reforma Espiritual – D. A.
Carson, ECC, p.11-18.
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Introdução:
Qual a necessidade mais urgente na igreja do mundo
ocidental hoje? Essa pergunta poderia receber inúmeros enfoques e ser tratada
de várias perspectivas.
I. Cinco Perspectivas Diferentes
sobre nossas necessidades.
- Precisamos
de maior pureza quanto às questões sexuais.
Chega a 90% o número de jovens entre 20 e 35 anos
solteiros e divorciados que se envolveram ou continuam mantendo relacionamentos
sexuais ilícitos. Mais de 40% dos adolescentes cristãos com 18 anos para menos
que já tiveram ou mantém sexo pré-conjugal. A porcentagem fora das igrejas
sobre para 54%. É fato inegável o número de pastores que arruinaram seus
ministérios por causa de problemas morais.
Somado a isso, a celebração tecnológica da lascívia e
da violência invade nossas casa via meios de comunicação e da Internet. O
advento da TV a cabo, do DVD e computador pessoal expõe milhões de pessoas
anualmente a todo tipo de pornografia e o adultério virtual tem estremecido e
posto fim a inúmeros casamentos cristãos. Nossa cultura é obcecada por sexo.
A AIDS se espalha ancorada pesada e majoritariamente
nas relações sexuais ilícitas, tanto homossexuais quanto heterossexuais, de tal
forma que se a promiscuidade fosse milagrosamente barrada, a doença seria
extinta.
Um subproduto dessa questão é a necessidade de maior
Precisamos de maior engajamento nas questões de reprodução humana e do aborto.
Todavia existem países de maioria não cristã que tem altos índices de
moralidade e integridade sexual, melhores que de países majoritariamente
cristãos.
- Precisamos
de mais integridade e generosidade na área financeira.
A trapaça e corrupção se tornaram a marca D’água de
muitas pessoas inclusive instituições. Muitos sonegam impostos enquanto outros
manipulam e maquiam resultados financeiros de suas empresas. Isso acontece por
causa da ganância. Não existe mais a preocupação de se construir um mundo
melhor para os nossos filhos e pouco é dedicado ao futuro e às crianças. As
técnicas de marketing focalizam o presente e o imediatismo materialista.
Entretanto, mesmo nesse campo, algumas sociedades tem
se mostrado mais comedidas e mais objetivas que os cristãos (Japão – capacidade
de reerguer-se de catástrofes).
- Precisamos
de mais evangelismo e plantação de igrejas.
A maioria das nações ocidentais está crescendo em
diversidade étnica. Até hoje, com pequenas exceções brilhantes, a força (fraca
força) das igrejas está no mundo rural, suburbano e não urbano. Apenas de 2 a
4% dos convertidos nas grandes conferências evangelísticas permanecem na igreja
por mais de cinco anos! Para muitos Cristo é apenas mais um quesito
acrescentado à nossa vida tão atarefada, e não Aquele que deve controlar,
refrear e modelar a nossa visão da vida e objetivos pessoais. É triste a
constatação de que muitos freqüentantes das igrejas acreditam não haver
qualquer relação entre Cristianismo e moralidade. O mundo vai retornando a
passos largos ao paganismo: “O pagão comum pode ser bastante religioso sem
necessariamente ter algum compromisso quanto à ética, à moralidade, à
auto-renúncia ou à integridade” (p.15).
Nosso evangelismo não tem sido poderoso o bastante
para deter ou reter essa realidade!
- Precisamos
de mais conhecimento bíblico.
Necessitamos de disciplina e estudo
bíblico relevante e com profundidade. Todavia, podemos dedicar horas ao estudo
da Bíblia e não demonstrar um conhecimento de Deus que seja relevante ou
genuíno. Nosso conhecimento bíblico pode ser rigoroso e acadêmico, mas não
edificante, não doador de vida, não devoto e até mesmo insincero!
- Precisamos
de mais...
Poderíamos acrescentar a essa lista as necessidades de
a prática de um culto real ou o envolvimento na vida política da nação de forma
piedosa e reta. Muitos exemplos tem mostrado a manipulação do culto e o
mercadejamento da palavra e em incontáveis casos de promiscuidade política têm
envergonhado a igreja.
II. A necessidade do conhecimento
mais profundo de deus.
Há um sentido em que essas necessidades urgentes são
apenas sintomas de uma carência muito mais séria: Um conhecimento mais profundo
de Deus.
Um fato grosseiro diante de nossos olhos é que grande
parte da nossa religião é apresentada de modo a atender às nossas necessidades
imediatas tentando facilitar e/ou agilizar a nossa busca por felicidade e
realização. Nessa perspectiva Deus é apenas o Grande Ser que supre nossas
necessidades e realiza nossas aspirações.
Na visão bíblica, um conhecimento mais profundo de
Deus traz consigo um progresso enorme nas áreas mencionadas acima. Não podemos
nos quedar tranqüilos diante do fato de que nossa geração egoísta corre mais
atrás das bênçãos de Deus do que do próprio Deus!
III. focalizando a oração.
A oração é uma pequena, mas vital, parte do desafio de
conhecer e continuar conhecendo a Deus. Nossa oração deve ser espiritual,
persistente e biblicamente direcionada. Robert Murray MCheyne disse: “O homem é
o que ele é quando está de joelhos, sozinho diante de Deus, nada mais” (p.16).
- Tempos
de declínio.
Presenciamos um declínio na oração individual,
familiar e pública. As reuniões de oração modernas raramente não passam de
pálidas caricaturas do que lemos nas escrituras sobre o caráter, o conteúdo, a
amplitude e o efeito do que de fato é orar. Tem diminuído drásticamente o
número de pessoas que tiram tempo para fazer cultos individuais regulares, para
a leitura das escrituras e devotar-se à oração. Seria doloroso e desagradável
para muitos (inclusive e especialmente pastores) expor a vida de oração de
muitos milhares de cristãos.
- Onde
está o nosso deleite em orar?
A percepção de que quando se ora estamos diante e nos
encontrando com Deus vivo. O alimento e a unção que a intercessão proporciona,
o sentimento de vitória e sensação de que “lutamos com Deus e prevalecemos”,
conforme é seu desejo, e que Jacó e Moisés experimentaram (Gn 32 e Ex 34), vão
sumindo das igrejas. Entretanto, nossas orações são permeadas de repetições, clichês
arrogantes e generalidades frívolas que nos lembram os hipócritas denunciados
por Jesus.
Precisamos reconhecer: Somos melhores em organizar que
agonizar; administramos melhor do que intercedemos; mantemos melhor comunhão do
que jejuamos; produzimos melhor entretenimento que adoração; Somos melhores
articuladores teológicos do que adoradores espirituais; pregamos melhor do que
oramos!
Se ignoramos a oração poderemos encarar de forma
íntegra os desafios apontados no começo desse texto?
Cremos que a palavra de Deus deve reformar nossa vida,
nossa teologia, nossa ética e práticas tanto como deve reformar nossas orações.
As orações de Paulo são desafiadoras e didáticas, especialmente suas petições.
Queremos relê-las a fim de adotarmos a sua teologia da oração e inculcá-las na
nossa própria experiência de oração.
Questões Para Revisão e Reflexão:
- Em sua opinião, qual seria a necessidade mais urgente de nossa igreja? Defenda seu argumento.
- Como essa necessidade se relaciona ao conhecimento que temos de Deus?
- Existe algum tipo de oração que deva ser evitado. Pode identificá-lo?
Aplicações:
- Reorganize sua vida e agenda de tal modo que haja tempo para a vida devocional e a oração. Estabeleça tempo, lugar e horário para isso.
- Acompanhe o programa de leitura anual das escrituras que estamos preparando para iniciar em fevereiro pelo boletim e no website da igreja (caso não siga nenhum).
- Retome ou crie um momento para culto doméstico em sua casa.
- Retome ou resolva participar de reuniões de oração com os demais membros da igreja. Caso não haja nenhum que possa te atender na igreja sugira um horário ou abra a sua casa para a formação de um grupo de oração (nós oramos de manhã e nas quartas nos encontros de estudo bíblico (na se esqueça disso).
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Planejamento dos Estudos Bíblicos de Quarta-Feira – 1º Semestre/2013.
Um Chamado à Reforma Espiritual = D. A.
Carson – ECC – 2007.
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|
DATA
|
TEMA
|
OBSERVAÇÃO
|
01
|
06/02
|
A Necessidade Imediata da
Igreja
|
p. 11 a 18
|
02
|
13/02
|
Lições da Escola de Oração
(1) – 1 a 4
|
p. 19 a 27
|
03
|
20/02
|
Lições da Escola de Oração
(2) – 5 a 8
|
p. 27 a 38
|
04
|
27/02
|
A Estrutura da oração – 2
Ts 1.3-12
|
p. 39 a 51
|
05
|
06/03
|
Petições dignas – 2 Ts
1.1-12
|
p. 53 a 64
|
06
|
13/03
|
Orando por outras pessoas
|
p. 65 a 78
|
07
|
20/03
|
Uma paixão pelas pessoas
(1) – 1 Ts 3.9-13
|
p. 79 a 86
|
08
|
27/03
|
Uma paixão pelas pessoas
(2) – 1 Ts 3.9-13
|
p. 86 a 95
|
09
|
03/04
|
O conteúdo de uma oração
desafiadora (1) – Cl 1.9-14
|
p. 97 a 102
|
10
|
10/04
|
O conteúdo de uma oração
desafiadora (2) – Cl 1.9-14
|
p. 103 a 113
|
11
|
17/04
|
Pretextos para não orar (1)
|
p. 115 a 123
|
12
|
24/04
|
Pretextos para não orar (2)
|
p. 123 a 126
|
13
|
01/05
|
Superando os obstáculos (1)
– Fp 1.9-11
|
p. 127 a 137
|
14
|
08/05
|
Superando os obstáculos (2)
– Fp 1.9-11
|
p. 137 a 147
|
15
|
15/05
|
Um Deus soberano e pessoal
– soberania e responsabilidade humana
|
p. 149 a 160
|
16
|
22/05
|
Um Deus soberano e pessoal
– mistério e a natureza de Deus
|
p. 161 a 170
|
17
|
29/05
|
Orando ao Deus Soberano –
Ef 1.15-23
|
p. 171 a 184
|
18
|
05/06
|
Orando por poder – Ef
3.14-21
|
p.185 a 202
|
19
|
12/06
|
Orando por poder – Ef
3.14-21
|
p. 202 a 208
|
20
|
19/06
|
Oração pelo ministério (1)
|
p. 209 a 216
|
21
|
26/06
|
Oração pelo ministério (2)
|
p. 216 a 229
|
|
|
|
|