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19 = Orando Por Poder - Efésios 3.14-21 (2ª parte)

Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO
Grupo de Estudo do Centro – Fevereiro a Junho/2013
Liderança: Pr. Hélio O. Silva, Sem. Adair B. Machado e Presb. Abimael A. Lima.
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19 = Orando Por Poder – Efésios 3.14-21 (2).                12/06/2013.
Um Chamado à Reforma Espiritual – D. A. Carson, ECC, p. 202 a 208.
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Introdução:

1.     as petições de paulo estão de acordo com os desígnios de deus (v.14).

®   “Por esta causa”.
Essa expressão remete para 3.1, que remete para o ensino dos capítulos 1 e 2. Paulo louva a Deus por sua graça soberana que nos elege e adota (1.4,5); que nos redime, remindo-nos de nossos pecados (1.7) e que nos sela e penhora com o Espírito Santo (1.13,14). Pela graça que nos dá vida, libertando-nos do jugo de satanás, do mundo e das próprias inclinações de nossa natureza pecaminosa (2.1-3) para vivermos uma vida consagrada a Deus (2.10). Essa mesma graça nos uniu, judeus e gentios, em um só corpo e povo com Deus criando uma nova humanidade (2.19-22). E mais, por nos conceder a participação na proclamação de sua multiforme sabedoria ao mundo celestial (3.10).
O propósito de Deus é levar as pessoas que fazem parte dessa nova humanidade ao tipo de maturidade espiritual que expresse o seu caráter de santuário habitado por Deus através do Espírito Santo. Os propósitos manifestos de Deus são-nos incentivos para lhe expormos nossas petições quanto à sua realização no mundo.
“Rapidamente aprendemos que Deus está mais interessado na nossa santidade do no nosso conforto. Ele se deleita muito mais na integridade e pureza da sua igreja do que no bem-estar material dos seus membros. Ele se manifesta mais claramente aos homens e mulheres que têm prazer nele e obedecem a ele do que a homens e mulheres cujos horizontes giram em torno do próprio emprego, da própria casa bonita e de sua saúde razoável. Ele se empenha muito mais em construir um “templo” corporativo, no qual o seu Espírito habita, do que em preservar a nossa reputação.Ele está mais vitalmente disposto a demonstrar a sua graça do que a exaltar a nossa inteligência” (p.204).

2.     as petições de paulo são dirigidas ao pai celestial (v.14):

      a)    De joelhos diante do Pai.
Como “Pai” Deus é aquele que é o fundamento de toda noção de paternidade genuína, mas também é o Pai celestial e supremo. No mundo antigo o pai era tanto o provedor que buscava o bem de sua família como quem governava e dispensava favores dentro da unidade familiar

b)    O Pai que é o nosso Pai.
Quando oramos a Deus precisamos estar cientes de que oramos ao pai que é o nosso pai pessoal (Ef 2.19). O pai bondoso que sabe dar boas dádivas aos seus filhos (Mt 7.7-11), por isso sua natureza e caráter são um motivo fundamental para a oração intercessória.
Como Pai ele revela seus planos à sua família com interesse de ouvir suas indagações e petições a respeito.  Falta de oração é um índice da nossa ignorância acerca de Deus (p. 206).

3.     uma palavra final de louvor (v.20,21):

a)    Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos.
É um fato para nós que Deus é onipotente e que por isso, não pode haver graus de dificuldades de sua parte para nos atender. Não podemos nem sequer imaginar algo que ele não possa fazer! Isso nos incentiva e chama à oração.

b)    O propósito final da oração é para que haja glória a Deus na igreja e em Cristo Jesus.
Assim como o amor é conhecido plenamente na comunhão da igreja, a glória ao nome de Deus também lhe deve ser dada corporativamente. Todavia, é possível pedir coisas boas a Deus em oração pelos motivos errados. Podemos pedir as coisas boas que Deus tem preparados para nós a fim de glorificarmos a nós mesmos e não a ele! Paulo ora para que possamos levar nossas petições a Deus com o objetivo imediato de recebermos o que lhe pedimos com o alvo máximo de que Deus seja glorificado em tudo e acima de tudo. Isso é oração centrada em Deus (teocentrismo).

Aplicações:
1.     As bênçãos de Deus dispensadas a nós devem nos levar a orar.
2.     Nossa gratidão deve ser partilhada com a igreja na intercessão.
3.     Oração respondida redunda em gratidão.

Perguntas para reflexão:
1.     Quando oramos, sobre o que construímos nossas petições e agradecimentos?
2.     Como podemos melhorar os fundamentos de nossas orações?

3.     Que passos podemos dar para que a glória de Deus seja o alvo final de nossas vidas?

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