Populares e Perigosas!
Junho e Julho são meses de festas religiosas populares em Goiás. Celebram-se
as de Santo Antônio dia 13/06; São João dia 24/06 e São Pedro dia 29/06. Dia
1º/07 acontece a Festa do Divino Pai Eterno em Trindade. As comemorações são
mais comerciais que religiosas. O tom religioso é idólatra, pois nada é para
Deus, mas para os santos e para os bolsos dos comerciantes.
Ainda tem as quadrilhas; os chapéus de palha; as
barbichas feitas de carvão e as tranças; o casamento na roça; a noivinha e o
pai com a espingarda. Tudo é muito divertido e colorido com bandeirolas;
fogueira; quitandas, doces regionais e balão.
As escolas públicas e privadas também aderem ao
espírito do momento e organizam quadrilhas para as crianças se divertirem; não
para prestigiar os santos, até porque não podem fazer isso, porque a escola é
laica, e, por lei, não pode ter cunho religioso. Tudo igualzinho aos adultos,
só que ao estilo “ultrajovem”.
Muitos pais cristãos, pressionados pelos insistentes
pedidos de seus filhos, enviam-nos para as tais “inocentes” quadrilhas. A
desculpa apresentada é que todos os coleguinhas vão; não pega bem não
participar, é apenas uma manifestação cultural; não vai acontecer nada; é só
uma festinha escolar inocente! Etc, etc.
É tudo um grande equívoco! Por três razões óbvias:
1ª) De onde vêm
essas festas e quadrilhas? Elas vêm do sincretismo religioso do catolicismo
romano com as culturas pagãs e secularizadas, mas não das ordenanças das
escrituras. Deus nos revelou suas festas sagradas no Antigo e no Novo
Testamento, nenhuma delas envolvidas em crendices populares.
2ª) Para qual delas há uma aprovação bíblica? Nenhuma!
Lendo Juízes, Reis e Crônicas vemos que o povo de Israel se afastava da Aliança
exatamente seguindo os costumes dos povos ao seu redor; depois reerguiam os
postes-idolos outrora derrubados achando tudo aquilo muito normal.
3ª) Em que contribuem para a edificação do caráter
cristão nossos e de nossos filhos? Elas ensinam crendices sobre casamento; e
idolatram homens! Elas inspiram a idolatria popular; elas imitam o espírito do
mundo e não o de Deus. Elas fomentam a estripulia e não a formação do caráter.
“Todas as coisas me são lícitas, mas
nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me
deixarei dominar por nenhuma delas... Todas as coisas são lícitas, mas nem
todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam”.
(1Co 6.12; 10.23 ARA).
Populares sim, todavia muito perigosas! É uma cultura
que elas estão ensinando aos nossos filhos, e não é cristã. E como já dizia
John Stott em seu comentário do Sermão do Monte: No Evangelho, Cristo nos apresenta
os princípios da contra-cultura cristã que nos ensinam a agradar a Deus em
primeiro lugar e não ao mundo.
Discernimento, perseverança e firmeza são o de que precisamos.
Basta povo de Deus, basta!
Com amor, Pr. Hélio.