
Pastoral: Lucas15.11-32.
Amor de Pai:
Esse pai aqui é muito parecido conosco, que somos pais. Ele tinha somente dois filhos; vivia preocupado com suas descombinações e procurava criá-los no bom caminho do Senhor. Seu drama é como o nosso, nem sempre nossos filhos andam ou andarão por onde andamos. Nem sempre quererão amar a Deus como amamos. O que fazer?
Como um pai que ama, ele não criou seus filhos para si mesmo, mas repartiu com eles tudo que construiu , porque criava-os para Deus (v.12,31).
Muitos problemas de pais e filhos vêm do fato de que querermos traçar seu futuro como continuação do nosso, mas isso é querer destruir a individualidade de nossos filhos. Temos de criá-los para Deus pois Deus os guiará e protegerá mesmo quando saírem de perto de nós.
Como pai que ama, ele não deixou sua esperança morrer, mesmo quando viu seu filho mais novo desperdiçar tudo longe de casa, mas o recebeu de volta com ternura e perdão (v.13-24). Esperou pela volta do filho, e no reencontro, exerceu com alegria seu amor de Pai. Foi ele quem o viu chegar, não a mãe ou o capataz. Ele correu ao seu encontro com um abraço e não com uma vara de palavras fuziladoras. A desobediência, a mágoa, a desilusão e o passar do tempo não destruíram a saudade, a esperança e o amor paternal. Ele se alegrou com a volta do filho, porque viu nela a cor de seu arrependimento. O amor do pai pagou a desonra com o perdão generoso e restaurador.
Como pai que ama, ele não permitiu que os fatos tristes da vida doméstica dividissem a sua família, mas foi ele mesmo conciliador (v.28-32). Ele saiu pessoalmente em busca do filho mais velho ressentido. A festa e as aparências eram menos importantes que a unidade familiar. Ele mesmo se chegou para o lado de seu primogênito e reconquistou o seu coração, pastoreando sua alma ferida, desmontando com carinho a falsa acusação de nunca Ter recebido nada do pai. Ele também já tinha recebido a sua herança (v.12 - repartiu-lhes). O amor desse pai percebeu que as mágoas familiares não tratadas se tornam bombas, que um dia certamente explodirão. Por isso não transferiu sua responsabilidade pastoral, mas no momento certo curou o seu filho mais velho com o mesmo amor que dispensara ao mais novo.
Assim, compreendemos que pais que amam constróem no companheirismo familiar a sua herança. Pais que amam não deixam as desilusões matarem sua esperança, mas a guardam sempre viva para o reencontro. Pais que amam, vêem na volta do filho a vitória dos princípios bíblicos que lhes ensinou. Os princípios bíblicos hão de triunfar, é a promessa de Deus (Pv. 22.6). Pais que amam seus filhos não transferem responsabilidades que são suas para ninguém, nem para a melhor das esposas, pois o texto nem sequer a menciona.
Pais, não deixem de ser os pastores de seus lares, e Deus os abençoará.
Com amor, Pr. Hélio.27/07/01
Amor de Pai:
Esse pai aqui é muito parecido conosco, que somos pais. Ele tinha somente dois filhos; vivia preocupado com suas descombinações e procurava criá-los no bom caminho do Senhor. Seu drama é como o nosso, nem sempre nossos filhos andam ou andarão por onde andamos. Nem sempre quererão amar a Deus como amamos. O que fazer?
Como um pai que ama, ele não criou seus filhos para si mesmo, mas repartiu com eles tudo que construiu , porque criava-os para Deus (v.12,31).
Muitos problemas de pais e filhos vêm do fato de que querermos traçar seu futuro como continuação do nosso, mas isso é querer destruir a individualidade de nossos filhos. Temos de criá-los para Deus pois Deus os guiará e protegerá mesmo quando saírem de perto de nós.
Como pai que ama, ele não deixou sua esperança morrer, mesmo quando viu seu filho mais novo desperdiçar tudo longe de casa, mas o recebeu de volta com ternura e perdão (v.13-24). Esperou pela volta do filho, e no reencontro, exerceu com alegria seu amor de Pai. Foi ele quem o viu chegar, não a mãe ou o capataz. Ele correu ao seu encontro com um abraço e não com uma vara de palavras fuziladoras. A desobediência, a mágoa, a desilusão e o passar do tempo não destruíram a saudade, a esperança e o amor paternal. Ele se alegrou com a volta do filho, porque viu nela a cor de seu arrependimento. O amor do pai pagou a desonra com o perdão generoso e restaurador.
Como pai que ama, ele não permitiu que os fatos tristes da vida doméstica dividissem a sua família, mas foi ele mesmo conciliador (v.28-32). Ele saiu pessoalmente em busca do filho mais velho ressentido. A festa e as aparências eram menos importantes que a unidade familiar. Ele mesmo se chegou para o lado de seu primogênito e reconquistou o seu coração, pastoreando sua alma ferida, desmontando com carinho a falsa acusação de nunca Ter recebido nada do pai. Ele também já tinha recebido a sua herança (v.12 - repartiu-lhes). O amor desse pai percebeu que as mágoas familiares não tratadas se tornam bombas, que um dia certamente explodirão. Por isso não transferiu sua responsabilidade pastoral, mas no momento certo curou o seu filho mais velho com o mesmo amor que dispensara ao mais novo.
Assim, compreendemos que pais que amam constróem no companheirismo familiar a sua herança. Pais que amam não deixam as desilusões matarem sua esperança, mas a guardam sempre viva para o reencontro. Pais que amam, vêem na volta do filho a vitória dos princípios bíblicos que lhes ensinou. Os princípios bíblicos hão de triunfar, é a promessa de Deus (Pv. 22.6). Pais que amam seus filhos não transferem responsabilidades que são suas para ninguém, nem para a melhor das esposas, pois o texto nem sequer a menciona.
Pais, não deixem de ser os pastores de seus lares, e Deus os abençoará.
Com amor, Pr. Hélio.27/07/01