Pular para o conteúdo principal

Efésios 6.18-20 = Oração Para Vencer a Luta (parte 1)




Oração Para Vencer a Luta - parte 1 (Efésios 6.18-20)


A oração deve permear toda a nossa luta espiritual, porque na batalha espiritual a eficácia da armadura depende da oração. Quando oramos nossos olhos espirituais são abertos para ver e discernir a luta. A oração nos dá a disciplina necessária para enfrentarmos qualquer desafio ou obstáculos.

A oração nos leva a um compromisso total com Deus e seu povo; a um envolvimento total na luta; a uma submissão total ao Espírito e a um interesse total pelos outros através da intercessão.

“Toda oração” se refere a todo tipo de oração: Em voz alta, baixa, silenciosa, em público, em secreto, longa, curta, de jejum, de louvor, em lágrimas, com júbilo, com erros de pronúncia, letrada, cheia de linguagem doutrinária, desesperada etc. Todo tipo de oração é válido e Deus ouve atentamente, pois não existe um método único para nós nos aproximarmos de Deus e praticarmos a oração.

Em tempos de confissão positiva e oração da vitória, Paulo nos lembra que nosso único poder é nossa dependência do favor de Deus. A súplica revela a nossa humildade (quebra da arrogância). A súplica mostra o realismo da fé, uma vez que nossa luta não tem enfeites.

A oração deve ser constante, ou seja, devemos orar quando estivermos dispostos e quando não, aproveitando o tempo (kairós - tempo oportuno) da atuação de Deus entre nós. O espaço dado à oração na igreja só vai crescer e amadurecer consistentemente quando for vista e tratada como disciplina necessária para a vida prática, mais do que um programa esporádico para manter a igreja em atividade. A igreja coreana já aprendeu isso, a igreja brasileira ainda não.
          
        Se o tempo é o tempo da atuação de Deus, essa atuação é a do Espírito Santo. Orar no Espírito é orar em obediência à sua vontade. Isso significa pedir que nos assista e guie na oração (Rm 8.26). Não dar lugar à carne a fim de esbanjar prazeres (Tg. 4.3), orar em harmonia com a Palavra porque é inspirada pelo Espírito (2 Tm 3.16,17).

Orar no Espírito independe de nossa situação emocional. Ela é uma luta (Cl 2.1), não um parque de diversões. O que determina a espiritualidade de nossa oração não é o nosso estado de espírito enquanto oramos, mas nossa obediência de soldado e a aprovação de Deus!      Orar no Espírito é orar na verdade para andar na verdade (Jo 4.24, 3 Jo 4).
          
Se a oração deve permear a luta, então precisamos orar mais. Se a oração precisa ser constante, como fazer com que você não desista logo? Se a oração precisa ser no Espírito, então teremos de aprender a andar com Ele.                                                                                                               
                                                                            Com amor, Pr. Hélio.

Postagens mais visitadas deste blog

A Armadura de Deus (1ª parte) - Efésios 6.14-17

Pastoral: A Armadura de Deus (Efésios 6.14-17) Por que muitos crentes ignoram os ensinamentos bíblicos quanto à armadura de Deus? Porque muitos crentes conhecem pouco da Palavra de Deus, outros tantos duvidam da visível atuação de Deus, muitos a ignoram, outros porque julgam ser um exagero de Paulo na sua linguagem, outros acham que essa época já passou, alguns por pura negligência mesmo, e outros mais, por causa de já terem sofrido tantas derrotas que já estão praticamente inutilizados em sua espiritualidade pelo inimigo.   Por outro lado, há daqueles que estão lutando desesperadamente, mas com as armas que não são bíblicas.      A exortação de Paulo é para que deixemos de ser passivos e tomemos posse das armas espirituais que em Cristo Deus coloca à nossa disposição. É a armadura de Deus que nos permitirá resistir no dia mal, conduzir-nos à vitória e garantir a nossa permanência inabalável na fé.           Paulo não está falando de armas físicas que dev

21 = Oração Pelo Ministério - Romanos 15.30-33 (2)

Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO Grupo de Estudo do Centro – Fevereiro a Junho/2013 Liderança: Pr. Hélio O. Silva , Sem. Adair B. Machado e Presb. Abimael A. Lima. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 21 = Oração Pelo Ministério – Romanos 15.14-33 (2) .          26/06/2013. Um Chamado à Reforma Espiritual – D. A. Carson, ECC, p. 216 a 229. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 30 Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor,   31 para que eu me veja livre dos rebeldes que vivem na Judéia, e que este meu serviço em Jerusalém seja bem aceito pelos santos;   32 a fim de que, ao visitar-vos, pela vontade de Deus, chegue à vossa presença com alegria e possa recrear-me convosco.   33 E o Deus da paz seja com todos vós.

O Uso da Sarça Como Símbolo da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB)

O Uso da Sarça Como Símbolo da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) O artigo da Wikipedia sobre a sarça ardente ("Burning bush") informa que ela se tornou um símbolo popular entre as igrejas reformadas desde que foi pela primeira vez adotada pelo huguenotes em 1583, em seu 12º sínodo nacional, na França. O lema então adotado, "Flagor non consumor" ("Sou queimado, mas não consumido") sugere que o símbolo foi entendido como uma referência à igreja sofredora que ainda assim sobrevive. Todavia, visto que o fogo é um sinal da presença de Deus, aquele que é um fogo consumidor (Hb 12.29), esse milagre parece apontar para um milagre maior: o Deus gracioso está com o seu povo da aliança e assim ele não é consumido. O atual símbolo da Igreja Reformada da França é a sarça ardente com a cruz huguenote. A sarça ardente também é o símbolo da IP da Escócia (desde os anos 1690, com o lema "Nec tamen consumebatur" - E não se consumia), da IP da Irlanda