Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO
Grupo de Estudo do Centro – Fevereiro a
Junho/2013
Liderança:
Pr. Hélio O. Silva, Sem. Adair B.
Machado e Presb. Abimael A. Lima.
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20 = Oração Pelo Ministério – Romanos 15.14-33 (1). 20/06/2013.
Um Chamado à Reforma Espiritual – D. A.
Carson, ECC, p. 209 a 216.
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Introdução:
A Bíblia, como
revelação divina, não é um quebra cabeça em que todas as peças estão
disponíveis à nossa disposição para fins de exame e julgamento. Porém, Deus
garante que todas as peças disponíveis são suficientes para que se possa entender
o plano todo (Dt 29.29).
Isso se aplica
às orações bíblicas, que são maravilhosamente coerentes entre si, mesmo
levando-se em conta seus autores diferentes, ainda que não nos revelem tudo
sobre como ter e manter intimidade com Deus.
Orar não é como
seguir uma receita em que ao colocar-se todos os ingredientes nas suas devidas
proporções o bolo sempre sairá como o esperado. As orações que apresentamos a
Deus e como ele as responde ou não, nunca será algo formal nem mecânico, mas
será fruto de sua graça e da profundidade de sua relação conosco.
O vigor das
orações de Paulo se relaciona ao fato de que estão firmemente ancoradas em sua
visão do fim, à sua gratidão e ao tema de suas cartas às igrejas.
Nessa oração,
ele pede em favor do ministério e de seu ministério pessoal.
1. Paulo
quer que essa oração seja oferecida com seriedade, urgência e persistência.
a)
Um apelo
forte – Rogo-vos.
®
Paulo usa a mesma expressão de Romanos 12.1.
®
O apelo é baseado em Cristo e no amor do
Espírito Santo. Se o Espírito está trabalhando em nós, como é possível não
amar?
b)
A oração é
parte da luta espiritual do cristão.
®
“Luta” aqui é um termo genérico, que define a
oração como uma atividade cristã que tem oponentes poderosos e por isso demanda
muito esforço. Não se refere a lutar com Deus como fez Jacó (Gn 32.22-32), mas
contra os principados do mal (Ef 6.12,18).
®
“Luta” também é uma palavra que evoca a
disciplina do atleta olímpico que treina com disciplina rigorosa e se esforça
para vencer nas competições olímpicas. Samuel Zwemer, missionário pioneiro
entre os muçulmanos afirmou certa vez: “A oração é o ginásio de esportes da
alma” (p.215).
®
A oração verdadeira inclui um elemento de
esforço, disciplina, trabalho, agonia espiritual contra os poderes sombrios das
trevas (Cl 4.12b).
c)
A oração é consistente
com o conflito espiritual.
®
Nosso conflito é sobrenatural – contra
principados celestiais do mal (Ef 6.10). Não estamos nas ruas simplesmente
tentando convencer as pessoas intelectualmente a respeito do evangelho e nem
tentando impressioná-las como nossos gostos musicais, carismatismo, eloqüência
e emocionalismo. Nosso objetivo é ganhar pessoas para Jesus Cristo, a fim de
que experimentem realmente um novo nascimento que perdoe seus pecados e os
transforme para a glória de Deus.
®
A oração nos ajuda a ficarmos firmes contra as
ciladas do diabo e consiste num elemento primordial de nossas vitórias sobre
ele (Ef 6.11, 18,21).
®
No ocidente há 3 fatores que tornaram nossa
participação da luta espiritual rasa e negligente:
(1) Séculos de
influência cristã.
(2) Implacável
exposição a superstições e crendices populares.
(3) O
secularismo anti-sobrenaturalista.
Aplicação
Nossa luta é
profunda, espiritual e sobrenatural, por isso devemos organizar apropriadamente
nossas armas e dentre elas a oração fervorosa, urgente e persistente pelo
ministério cristão.
Perguntas para reflexão:
1. Nossas
orações intercessórias são caracterizadas por zelo, urgência e persistência?
2. Até
que ponto o amor ao evangelho norteia nossas orações?
3. Quais
são nossas dificuldades particulares que agem como empecilho à oração?