Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia
Grupo
de Estudo do Centro – Fev a Jun/2013
Liderança: Pr. Hélio O.
Silva, Sem. Adair Machado e Presb.
Abimael A. Lima
09 = O Conteúdo de Uma Oração Desafiadora (Colossenses
1.9-14). 1 ª parte. 20/03/2013
Um Chamado à Reforma
Espiritual – D. A. Carson, p.97 a 102.
Introdução:
A Bíblia é a maior fonte moldadora de
nossas orações bem como a sua maior fonte de autoridade espiritual.
O estudo da escrituras com a finalidade
de fortalecer nossa vida de oração tem dois focos:
1.
Geral e abrangente: Quanto mis aprendermos sobre Deus, seus caminhos suas perspectivas, mais desenvolveremos nossa
compreensão tanto da teologia quanto da própria oração. Isso porque nossas
orações são baseadas e dirigidas por nossas crenças.
2.
Limitado e vigoroso: O estudo das orações contidas na Bíblia nos ajudará a:
a)
Identificar pelo que orar,
b)
Como nos aproximarmos de Deus,
c)
Os fundamentos corretos para as nossas petições. Quais as semelhanças e as
diferenças entre as orações de Paulo e as nossas. A distanciação dos temas das
nossas orações dos temas as orações de Paulo pode revelar tristemente os
processos de paganização na nossa vida e no nosso pensamento.
Por isso estudamos as orações de Paulo.
As lições de Colossenses 1.9-12 ocorrem em três áreas:
1. Paulo ora por cristãos que nunca encontrou pessoalmente.
a)
A relação da
igreja de Colossos com Paulo.
Paulo era o fundador das igrejas de Tessalônica
e Filipos, mas não da igreja de Colossos. Ele nunca os tinha visitado e não os
conhecia pessoalmente. Epafras era o fundador da igreja e possivelmente tinha
sido instruído por Paulo em Éfeso (Cl 1.7; 4.12,13; At 19.1,8-10).
A igreja de Colossos foi acrescentada à
sua lista de oração. Suas orações por eles são motivadas pelas noticias trazidas
por outros irmãos a ele.
b)
A amplitude de
nossas orações.
Até onde e por quem estamos dispostos a
interceder? Qual a amplitude de nossa prática intercessora diante de Deus?
O alcance de nossas orações deve
ultrapassar nosso seleto círculo de amigos e prioridades. Aprender a fazer isso
é crucial para a expressão da comunhão da igreja e uma disciplina que alargará
nossos horizontes, ampliando nosso ministério e serviço cristão ao próximo.
2. Paulo ora incesantemente.
a)
“Não cessamos de
orar por vós”.
Aqui não temos nem um exagero místico de
Paulo nem um abuso do uso da linguagem hiperbólica; mas a declaração de uma
vida disciplinada de oração. Paulo separava horários reservados para oração (Rm
1.9,10). Paulo determinou a si mesmo interceder por Colossos.
b)
Coisas pelo que
não devemos parar de orar.
Nós nos concentramos tanto na petição
específica que os motivos gerais de oração permanecem negligenciados. Existem
assuntos pelos quais devemos orar repetidamente. A oração é o meio estabelecido
por Deus para nos apropriarmos das bênçãos que são nossas em Cristo. Como há
bênçãos das quais necessitamos diariamente, devemos orar por elas da mesma
maneira.
Essas observações de Paulo sobre a
insistência na oração são-nos modelo para encorajar a persistência na oração.
3. PAULO LIGA
ORAÇÕES DE AÇÕES DE GRAÇA COM ORAÇÕES DE PETIÇÃO.
a)
Petições
relacionadas a ações de graças.
As bênçãos que Paulo agradece a Deus são
as mesmas pelas quais pede. Isso implica em dizer que apesar de sermos
inclinados a orar por pessoas e situações em necessidade, a prática comum deve
ser orar por questões em andamento. Oramos mais quando as coisas vão mal, mas
devíamos mesmo é orar sempre.
O resultado é perder de vista nossa
gratidão. Quando oramos por mais sinais da graça e somos respondidos, então
oramos para mais sinais da graça apareçam entre nós!
Boas notícias não deveriam inspirar
apenas agradecimentos, mas também intercessão para que a graça continue
operante no meio do povo de Deus. A preocupação de Paulo é que esses sinais da
graça sejam protegidos e incrementados entre nós.
Revise e Reflita
1.
Nossas
orações caminham na mesma direção das orações de Paulo?
2.
Nós
realmente oramos por questões atuais?
Aplicação
1.
Precisamos
aprender a educar nossas orações. A leitura sistemática e constante das
escrituras nos ajuda a fazer isso.
2.
Diferenciar
entre pessoas, situações e alvos espirituais.
3.
Vamos
aprender a agradecer pelo que pedimos e a pedir pelo que agradecemos.