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15 = 2 Coríntios 9 - A Contribuição Pela Graça


Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO
15 = 2 Coríntios 9 – A Contribuição Pela Graça.  26/11/2014.
Grupo de Estudo do Centro – Agosto a Dezembro/2014
Liderança: Pr. Hélio O. Silva e Sem. Adair B. Machado.
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Comentários Expositivos Hagnos – 2 Coríntios – Hernandes Dias Lopes, Hagnos, p.203-219.
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No capítulo anterior Paulo apresentou os princípios que devem reger a contribuição para ofertas cristãs. Agora ele ensina a respeito da aplicação prática desses mesmos princípios:

  1.     A nossa contribuição estimula outras pessoas (v.1-5).
   a)    Nosso engajamento pessoal na obra de Deus estimula a outros (v.1,2).

   b)    Disposição e ação precisam caminhar juntas (v.3,4).
A disposição precisa ser acompanhada pela ação para ter valor, não somos o que prometemos, mas o que fazemos.

   c)     A contribuição precisa ser metódica (v.5).
Em 1 Coríntios 16.1 Paulo já havia ensinado à igreja de Corinto que a oferta precisa ser periódica (“no primeiro dia da semana”), pessoal (cada um de vós), previdente (“ponha de parte”),  proporcional (“conforme a sua prosperidade”) e fiel (“e vá ajuntando para que não façam coletas quando eu for”). Se as necessidades são constantes, nossa contribuição não pode ser esporádica.

   d)    A contribuição precisa ser generosa (v.5).
Só existem três filosofias de vida quanto a dinheiro: Avareza (o que é meu é meu, e o que é seu deve ser meu também), indiferença (o que é meu é meu, o que é seu é seu) e generosidade (Se o que é seu é muito pouco ou quase nada, eu posso lhe dar do que é meu).

   2.     A nossa contribuição abençoa a nós mesmos (v.6-11).
   a)     O princípio da proporção – pouco e muito. A semente que se multiplica não é a que comemos, mas a que semeamos (leia: Pv 11.24,25; 19.27; 22.9; 28.27; Lc 6.38).

   b)    O princípio da motivação – segundo tiver proposto no coração.
®   A oferta não deve ser uma obrigação imposta, mas uma ação voluntária.
®   A oferta não deve ser dada com tristeza, mas com alegria. Deus ama quem dá com alegria.

   c)     O princípio da distribuição – toda graça... em tudo... toda boa obra. Deus nos abençoa para sermos abençoadores.

   d)    O princípio da provisão – Deus dá semente ao que semeia.

   3.     A nossa contribuição abençoa outros (v.12).
   a)     Supre necessidades materiais de irmãos mais carentes. A igreja é uma família onde nenhuma pessoa deveria passar necessidade. Assistência aqui no texto é “litourgia” – um serviço religioso prestado a Deus como um ato de culto a ele.

   b)    Promove gratidão a Deus no coração dos assistidos (v.12b).

   4.     A nossa contribuição glorifica a deus (v.13).
   a)    Quando a doutrina que cremos se transforma em ação Deus é glorificado.

   b)    Quando o amor deixa de ser apenas palavras, Deus é glorificado.

   5.     A nossa contribuição produz intercessão afetuosa a nosso favor (v.14).
   a)    Intercessão por nós (v.14a).

   b)    Reconhecimento da graça de Deus em nós (v.14b).

Aplicações:
   1.     Escolher fazer o certo do jeito certo sempre fará de nós bons exemplos e estímulos para os demais irmãos.

   2.     Precisamos estar convictos de que no final  das contas as nossas boas ações abençoarão a nós mesmos mais que aos outros.

   3.     Podemos tanto entristecer quanto glorificar a Deus com o dinheiro que nos concedeu para administrar. É uma escolha que fazemos ser generosos e abençoadores. É uma escolha que fazemos ser mesquinhos e avarentos.


   4.     É um equívoco secular acreditar que investimento material só nos devolverá bênçãos materiais. Não é assim na contabilidade de Deus. Sua riqueza em nos abençoar é multiforme e igualmente maravilhosas.

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