Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO
Grupo de Estudo do Centro – Fevereiro a
Junho/2013
Liderança:
Pr. Hélio O. Silva, Sem. Adair B. Machado e Presb. Abimael A. Lima.
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07 = Uma Paixão Pelas Pessoas (1 Tessalonicenses 2.17-3.8).
06/03/2013.
Um Chamado à Reforma Espiritual – D. A.
Carson, ECC, p.79-.84.
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Introdução:
As orações de
Paulo servem de modelos para a intercessão, mas a de 1 Tessalonicenses 3.9-13
revela os sentimentos mais profundos do apóstolo em relação à igreja. Ele
intercedia com interesse genuíno no bem estar dos crentes.
O contexto
imediato à oração (2.17-3.8) atesta o fato de que as orações intercessórias de
Paulo são fruto de sua paixão em favor das pessoas.
1.
A ORAÇÃO DE
PAULO NASCE DO SEU DESEJO INTENSO DE ESTAR COM OS TESSALONICENSES.
a)
Orfanados
por breve tempo da presença, mas não do coração.
®
A igreja tessalonicense foi criada na segunda
viagem missionária num período de 3 semanas (At 17.1-9).
®
A equipe de Paulo tinha sido perseguida em
Filipos e isso aconteceu novamente em Tessalônica, Beréia, Atenas e Corinto.
®
Em função disso, Paulo pode gastar muito pouco
tempo com discipulado e treinamento de líderes. Ele vê isso como uma falha no
seu programa de plantação de igrejas.
®
Paulo revela sua preocupação e amor pela igreja:
“orfanados por breve tempo da presença, mas
não do coração”.
®
Deseja revê-los pessoalmente. Envia Timóteo de
Atenas.
b)
A
intercessão faz parte do ministério pastoral.
®
As afirmações do cap. 3.1,2ª e 5 revelam um
cristão totalmente comprometido com o bem estar das pessoas, especialmente
novos convertidos, desejando estar com eles, estimulá-los, alimentá-los na fé e
dar-lhes estabilidade na fé.
®
Ao descobrir que não poderia estar com eles,
dedicou-se à intercessão.
®
Paulo se preocupava com as igrejas (2 Co
11.28,29). Seu ministério jamais poderia ser classificado como apenas literário
ou de gabinete, mas genuinamente pastoral.
2.
A ORAÇÃO DE
PAULO NASCE DA AFEIÇÃO ARDENTE QUE PROCURA O BEM DOS OUTROS.
a) Não à auto-realização, sim ao serviço aos
outros.
®
Não procura o louvor alheio; a mera gratidão e
aceitação; menos ainda algum tipo de reconhecimento profissional ou sentimento
de auto-realização.
®
Corremos o risco de amar os outros só porque
eles nos amam. Igualmente corremos o risco de servir ao próximo em troca de
reconhecimento ou auto-realização e idolatria ao próprio desempenho.
®
Não devemos desprezar o amor dos que nos amam,
mas também não podemos amá-los só porque são eles que nos amam.
®
O amor à auto-realização é patético para o
cristianismo, que prega um amor abnegado (1 Ts 1.3), ou seja, um amor que
serve, que serve aos outros.
b) Como podemos ser úteis?
®
Ser útil é mais importante que sentir-se útil. O
foco precisa ser Deus (teocêntrico) e não o homem (antropocêntrico): Como o meu
serviço glorifica mais a Cristo, e não como o meu serviço cristão aceitável
pode promover a minha carreira?
®
Uma coisa é ter alegria no nosso trabalho para o
qual fomos vocacionados, outra coisa é tornar o objetivo do nosso trabalho a
nossa própria alegria.
®
Qual é o critério fundamental que orienta as
nossas escolhas? Servimos por amor ou pelo aplauso?
®
Timóteo foi enviado a Tessalônica a fim de
verificar o estado da fé deles e trabalhar em benefício dessa mesma fé (1 Ts
3.1-5).
®
Fica claro que a agonia de Paulo estava no
desejo de proporcionar o bem estar da igreja tessalonicense. Deseja dar-lhes
segurança na perseguição; consolo na tribulação e força para enfrentar o
sofrimento.
®
Paulo deseja estar com eles para promover o bem
deles. Foi isso que Cristo fez por nós e nos chama a servir da mesma maneira.
3.
A ORAÇÃO DE
PAULO BROTA DE UM PRAZER SINCERO DIANTE DAS INFORMAÇÕES SOBRE A FÉ, O AMOR, A
PERSEVERANÇA E A FORÇA DOS TESSALONICENSES.
a) O regresso de Timóteo trouxe boas notícias
(3.6-8).
®
Paulo intercede por eles baseado nas BOAS lembranças
que tinha deles (1.2,3).
®
Por que nos interessamos mais pelas más notícias
do que pelas boas notícias? A nossa piedade não pode ser alimentada pela
exigência de denunciar os tempos maus pelo que os outros passam (p.85), mas
pela experiência de crescimento nossa e a deles.
®
A Fé deles crescia em amor e Paulo se alegrava
por isso (v.6). João faz a mesma coisa em 2 João 4 e 3 João 3,4.
®
As orações de Paulo brotam do prazer sincero
frente as notícias de que os cristãos estavam avançando resolutamente no
caminho cristão. Suas orações são produto de sua paixão pelas pessoas.
®
Nossas orações não devem ser fruto de um sentimentalismo
atiçado, mas o transbordamento de nosso amor pelo próximo e pelo irmão(ã) em
Cristo.
®
Para melhorar nossa vida de oração precisamos
fortalecer o nosso amor, a abnegação de nosso amor (1.3).
®
Orações fervorosas sem esse tipo de amor são
ocas, rasas e um completo embuste espiritual.
Questões Para Revisão e Reflexão:
1. O
que podemos fazer para crescer em nosso amor?
2. Como
podemos identificar e vencer a idolatria da auto-realização quando bate em
nossa porta ou entra pela porta dos fundos no nosso coração?
Aplicações:
1. Nosso
amor cresce quando investimos em presença, companheirismo e comunhão. Quando
fazemos coisas juntos para Deus.
2. Aceite
o elogio quando ele vir, mas não o busque o elogio quando ele não vir.
3. Escreva
uma carta de saudade para alguém que não vê há um bom tempo.