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Mateus 6.12,14,15 = O Perdão do Pai



O Perdão do Pai

 “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores... Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas”.
Mateus 6.12,14,15

            O Senhor Jesus nos ensina a orar. Ele nos ensina como nos aproximar do Pai (6.9) e a nos submeter à sua vontade (6.10). Ele nos ensina a pedir e a confiar na sua provisão (6.11), mas também nos ensina a confessar nossos pecados e pedir o perdão do Pai (6.12).

Primeiro: NOSSOS PECADOS SÃO NOSSAS DÍVIDAS DIANTE DE DEUS.

Deus não criou o homem pecador, ele se tornou pecador quando resolveu desobedecê-lo. Por isso ele deixou de ser santo e bom e tornou-se devedor para com a justiça e a santidade de Deus. Pecar é transgredir a Lei de Deus e nutrir no coração um sistema de vida que ele não aprova.
Toda a humanidade é pecadora e por isso todos carecem da glória divina. Carecer significa necessitar. Necessitamos da glória de Deus porque a perdemos e porque jamais a teremos de volta por nossos próprios esforços. Carecer, perder e não alcançar é o que chamamos usualmente de “depravação total”. O homem em sua totalidade está sujo pela queda no pecado e por isso, incapacitado de por si mesmo alcançar a sua salvação. Ele precisa do perdão e da purificação de seus pecados para viver com Deus.
            Nossos pecados ofendem à santidade e justiça divinas, logo estamos à mercê do seu castigo. Deus é o juiz justo, pois é perfeitamente santo, sem pecado. Ele é luz e não nele treva nenhuma (I Jo 1.5).
            Por outro lado, os nossos pecados são totalmente nossos. Eles são pessoais, pertencem a nós. Nossas melhores obras recebem de alguma forma as suas marcas. Todas as nossas intenções mais justas estão permeadas em algum nível por sua sujeira. É por isso que precisamos do perdão do Pai.

Segundo: O PERDÃO NÃO DEPENDE DE NÓS, É UMA DÁDIVA GRACIOSA DE DEUS.

“Perdoa-nos”: Aprendamos o significado dessa oração: (1) É um pedido. (2) É um pedido para o agora. (3) É um pedido a Deus, que é o nosso Pai. (4) É um pedido por nós e pelos outros.

Terceiro: DEUS SÓ NOS PERDOARÁ SE NÓS PRATICARMOS O PERDÃO COM OS OUTROS.

“Assim como”: O padrão do perdão é comparativo. John Stott comenta essa declaração assim: “Deus perdoa o arrependido, e uma das principais evidências do verdadeiro arrependimento é um espírito perdoador”.

Conclusão:
            O Perdão não é uma opção para o cristão, mas é exatamente o padrão de vida do cristão. Para praticarmos o perdão com os outros, precisamos aprender a confessar os nossos pecados sinceramente a Deus e a pedir o seu perdão.

Oração:
Senhor Deus, não sabemos perdoar como o Senhor nos perdoou pelo sangue de Cristo na cruz. Somos tão egoístas; somos tão individualistas. Perdoa e purifica esses pecados. Perdoa e purifica todos os nossos pecados. Em Nome de Jesus Cristo, amém.
Pr. Hélio O. Silva.

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