
Três Fundamentos de Nossa Esperança (I Tessalonicenses 5.9-11)
O ano de 2010 já se foi e em todo o mundo os olhares se voltam para os relógios que, depois de encerrarem mais um ano, acenam com esperança para a alvorada do ano novo. De formas diferentes nós também participamos dessa agitação, porque vivemos no mundo. Todavia, mesmo vivendo no mundo, desde que Cristo nos salvou nossos critérios de vida e esperança para o futuro foram alterados radicalmente. Em I Tessalonicensses 5 Paulo nos lembra que três são os fundamentos que sustentam nossa caminhada peregrina no mundo e também a nossa esperança:
1º) O decreto de Deus. Ele não nos destinou para a ira, mas nos escolheu em Cristo eternamente (Ef 1.4). Ele nos escolheu para sermos de Cristo e andarmos com Cristo onde estivermos o ano todo. Esse decreto de Deus não nos causa medo, mas nos dá plena segurança de que para nós não existirão acasos, mas a realização cotidiana da providência de Deus para os nossos caminhos até o fim.
2º) A obra mediadora Jesus Cristo na Cruz. Ele morreu por nós. Ninguém pode chegar ao Pai a não ser por meio de Cristo (Jo 14.6). Sua morte por nós significa que ele morreu a nossa morte (expiação); morreu em nosso lugar (substituição) e morreu a nosso favor (propiciação). Ele é o nosso intercessor permanente diante do Pai, mas também é o porta-voz de sua vontade santa para nós. Cristo estará envolvido conosco todos os dias do ano novo, participando de cada ato nosso e guiando-nos como o bom pastor que conhece todas e cada uma de suas ovelhas. Por isso, não precisamos temer o presente e nem o futuro.
3º) A nossa união vital com ele. Nós enfatizamos a justificação pela fé somente de forma correta, mas Cristo fez mais que justificar-nos, ele se uniu a nós vitalmente e eternamente, de modo que nos tornamos o seu corpo e ele a nossa cabeça. Ele estará conosco e nós estaremos com ele sempre.
Daí, o que devemos fazer? Devemos consolar uns aos outros; edificar-nos reciprocamente; e assim manter o padrão de vida e ensino aprendido nas Escrituras.
Por fim, lembremos uns aos outros de que:
A paz que devemos buscar em 2011 não é a paz do mundo e nem a paz com o mundo, mas a paz de Deus para o mundo. A paz que o mundo tenta construir e oferece termina em destruição, mas a paz de Cristo em ressurreição, porque “não vo-la dou como a dá o mundo” (Jo 14.27).
Sejamos vigilantes quanto à nossa conduta sempre. Por meio de um padrão de vida limpo e santo. Por meio de um conhecimento verdadeiro das Escrituras. Por meio de uma fé, amor e esperança inabaláveis. Uma fé operosa, um amor abnegado e uma esperança firme (I Ts 1.3).
Vivamos com confiança e testemunho fiéis, conscientes de que tudo depende de Deus no fim das contas, mas que podemos ser instrumentos úteis de sua graça se estivermos em sintonia com o seu propósito santo e eterno.
Pratiquemos as obras do dia, porque somos filhos da luz e não das trevas (Ef 5.8). Nossa luz tem de brilhar; nosso sal tem de salgar; nossas palavras têm de transmitir a graça; nossos atos têm de ser justos e a nossa caminhada tem de ser certa: Na direção do Sol da justiça.
Que o nosso 2011, seja um ano pleno de fé, amor e esperança; todos depositados em Deus! Todos vividos em comunhão com Cristo e sua igreja!
Para o boletim da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia do dia 02/01/2011.
Com amor, Pr. Hélio
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