Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO
Grupo de
Estudo do Centro – Agosto a Dezembro/2014
Liderança: Pr. Hélio O. Silva e Sem. Adair Batista.
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03 = 2
Coríntios 1.12-2.11 – Como Se Defender das Críticas. 20/08/2014.
Comentários
Expositivos Hagnos – 2 Coríntios – Hernandes Dias Lopes, Hagnos, p.33-52.
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Introdução: Paulo se defende das acusações
levantadas contra ele em Corinto de que não estava sendo honesto com a igreja
por mudar seus planos de visita a ela. Eles o acusavam de falta de integridade
e de constância. Quando os problemas se agravam na igreja, mal entendidos podem
causar feridas profundas e o surgimento de críticas precisa ser tratado com
atitudes e palavras corretas.
1. Uma Consciência Limpa (1.12-14).
A nossa glória não está na posição
que ocupamos, mas na qualidade de vida que vivemos. Não podemos depender de
elogios e nem desanimar com as críticas que recebemos. Homens enxergam ações,
mas Deus vê as intenções do coração.
O juiz de nossa consciência é Deus e
não os homens. A consciência é a faculdade pela qual julgamos nossas ações e
intenções e também as dos outros. A consciência não é infalível, pode ser fraca
e até mesmo cauterizada pelo pecado. Nossa consciência tem de estar limpa
diante de Deus, o verdadeiro juiz de todas as coisas.
2. Um Coração Amoroso (1.15-20).
Como podemos vero amor de Paulo pelos
coríntios?
a) Na resolução de antecipar sua
visita pastoral aos coríntios (v.15).
b) No propósito dessa antecipação:
Buscar o benefício espiritual dos crentes e dele mesmo (v.15b,16).
c) O exemplo seguido por Paulo para
fazê-lo (v.17-20): A fidelidade de Deus (v.18); A pessoa de Cristo (v.19) e as
promessas de Deus (v.20).
3.Uma Ação Divina (1.21-24).
a) Deus nos confirma juntos em
Cristo (v.21).
b) É Deus quem nos unge (v.21). A
unção divina traz consigo a autenticidade e a confiabilidade.
c) Deus nos selou com o Espírito
Santo (v.22). Denota posse e autenticidade.
d) Deus nos deu o penhor do Espírito
Santo (v.22). Uma garantia da completação da obra e de que pertencemos a Ele
definitivamente!
Devemos
estar cientes sempre de que a integridade e a verdade do Evangelho baseiam-se
na obra de Deus.
4. Uma Mudança de Planos (1.23,24-2.4).
A razão da mudança de planos de
Paulo quanto à visita, não era a incoerência, mas o seu amor pela igreja.
a) O amor poupa as pessoas amadas
(v.23).
b) O amor não oprime as pessoas
amadas (v.24). Os pastores não devem governar a igreja como dominadores (1 Pe
5.3), mas como servos (4.5); e servir não significa fazer somente o que agrada
às pessoas.
c) O amor não entristece as pessoas
amadas (2.1-4). O amor põe os outros antes de si mesmo.
5. Uma Disciplina Necessária (2.5,6).
a) O pecado não tratado produz
tristeza nos obreiros de Deus (v.5). A igreja deve chorar pelo pecado (1 Co
5.1,2), julgar o pecado (1 Co 5.3-5) e remover o pecado (1 Co 5.6-13). A paz a
qualquer custo não é um princípio bíblico, pois sem pureza não há ambiente par
se promover a paz.
b) O pecado não tratado produz
tristeza na igreja de Deus (v.5b). ele deprime e tira as forças da igreja.
c) O pecado precisa ser confrontado
e o faltoso disciplinado (v.6). A disciplina é um ato responsável de amor. Quem
ama disciplina e o seu remédio amargo traz alívio, cura e restauração. A
aplicação apropriada da disciplina é uma das três marcas de uma igreja
verdadeira.
6. Um Perdão Restaurador (2.7-10).
A igreja deve perdoar o faltoso por
amos a ele (v.7,8); por amor a Deus (v.9,10) e por amor a própria igreja
(v.11). O rancor presente na igreja não permite que os pecados sejam tratados
de forma bíblica.
a) O perdão traz conforto e
libertação da tristeza (v.7). O perdão é uma necessidade essencial para a
igreja: Para o bem dos fazem o mal (v.5-7); para o bem dos que devem perdoar
(v.8-10) e para a integridade da comunhão cristã (v.11). O objetivo da punição
não é a vingança, mas a restauração.
b) O amor deve ser ministrado aos
que arrependidos se voltam para Deus (v.8-10).
c) A restauração deve ser uma
atitude coletiva de toda a igreja (v.10).
7. Uma Ameaça Perigosa (2.11).
Tudo deve ser feito com o objetivo
de que satanás não obtenha vantagem sobre a igreja.
a) Satanás alcança vantagem sobre a
igreja quando ela deixa de ser uma comunidade terapêutica (v.11).
b) Satanás alcança vantagem sobre a
igreja quando induz os faltosos a pensar que não há chance de restauração
(.11).
c) Satanás é um inimigo perigoso e precisamos
estar atentos.